sábado, 7 de outubro de 2017

TIC: Conselho da Oi aprova diretrizes para novo plano de recuperação, com capitalização de R$ 9 bi


A versão final do novo plano só deve ser comunicada ao mercado na próxima quarta-feira, dia 11, prazo final para sua apresentação. Conselheiros aprovaram as diretrizes gerais, que contemplam posições defendidas pelos diretores. Os investimentos vão passar de R$ 5 bilhões para R$ 7 bilhões ao ano, no período 2018/2020.

Depois de muita queda de braço entre conselheiros e diretoria da Oi e ameaças explícitas até de intervenção na empresa por parte do regulador, finalmente as duas partes parecem ter construído um consenso. O Conselho de Administração da operadora, em sua reunião de ontem, 5, aprovou as diretrizes que devem nortear o novo plano de recuperação da empresa a ser apresentado à Assembleia Geral dos Credores, marcada para o dia 23 de outubro.

E essas diretrizes atendem, em grande medida, às posições que vinham sendo defendidas pela diretoria da empresa. Os termos definitivos do novo plano ainda estão sendo construídos e serão comunicados ao mercado na próxima quarta-feira, 11, data final para sua apresentação.

Segundo fontes que acompanham as negociações do novo plano da Oi, as diretrizes aprovadas envolvem cinco pontos importantes:

  1. Capitalização da empresa de, no mínimo R$ 6 bilhões de dinheiro novo, sendo R$ 3,5 bilhões subscritos pelos bondholders e R$ 2,5 bilhões pelos acionistas. Outros R$ 3 bilhões de aumento de capital serão obtidos por meio da conversão de dívida em equity, totalizando R$ 9 bilhões;
  2. Com essa capitalização, os investimentos da operadora vão sair da média atual de R$ 5 bilhões/ano para R$ 7 bilhões/ano, nos próximos três anos (2018/20);
  3. Os investimentos adicionais na operadora vão priorizar a implantação de redes ópticas nas cidades (FTTH), aumento da cobertura 4G, digitalização da empresa e área de Tecnologia da Informação;
  4. Com a redução da alavancagem da companhia, a dívida passa a situar em um patamar inferior a três vezes o valor do Ebitda;
  5. O desenvolvimento do novo plano preserva o caixa operacional da companhia.
Fonte: TeleSíntese (06/10/2017)

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