sábado, 7 de outubro de 2017

Fundos de Pensão: Abrapp encerra congresso enfatizando a necessidade de mudanças na previdência complementar


O 38º Congresso Brasileiro da Previdência Complementar Fechada, promovida pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, foi encerrado nesta sexta-feira, 6 de outubro, em São Paulo, dando ênfase à necessidade de mudanças e adaptações da previdência complementar ao novo cenário que o Brasil apresenta.
Durante o encerramento, o economista Ricardo Amorim, presidente da Ricam Consultoria, fez uma apresentação pontuando que o atual modelo da previdência como um todo no país está defasado e do lado dos fundos de pensão, é preciso saber o momento certo de investir para garantir bons retornos e tornar a previdência complementar mais forte.

Ainda no encerramento, o presidente da Abrapp, Luís Ricardo Martins, apontou que a previdência complementar oferece hoje a seus participantes um produto que foi estruturado para um perfil antigo de trabalhador, e essa é uma mudança importante que o sistema terá que fazer. Ele disse ainda que o sistema precisa se aproximar das seguradoras para que as tarefas cabíveis a elas sejam realizadas de maneira a beneficiar o sistema, além de defender a inscrição automática a planos como maneira de fomentar o sistema. Durante o encerramento também foi pontuada a importância de modificar o modelo da previdência para que ele também seja atrativo para as empresas, que ainda veem a constituição de planos como um custo, necessitando assim de avanços tributários para estimular a criação de novos planos dentro de empresas.

Também foi apresentada a carta que engloba os principais pontos defendidos pela Abrapp durante o Congresso e as conclusões finais baseadas nas apresentações realizadas durante os três dias de evento. A carta destaca a necessidade de adotar medidas inovadoras que favoreçam a ampliação da cobertura da previdência complementar fechadas, apontando como soluções para isso, além da inscrição automática, a criação de fundos setoriais, a simplificação dos planos, o fortalecimento dos órgãos de normatização e controle, a desoneração e desburocratização, a educação previdenciária, a criação de planos mais compatíveis com a nova realidade do mercado de trabalho, além de outros incentivos voltados a empresas.

Fonte: Investidor Institucional (06/10/2017)

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