quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Sistel deve explicações aos participantes sobre mudança no perfil de investimento de todos seus planos


Os resultados de julho deste ano dos planos PBS-A, PAMA e os 3 planos do CPqD (PBS-CPqD, CPqDPrev e InovaPrev) mostram claramente que naquele mês todos os planos, exceto o PBS-A, deixaram de ter aplicações em renda variável, justo em um período de recuperação das bolsas de valores e que esta redução da participação na composição dos ativos dos planos vem se acentuando desde o inicio do ano.

Ao mesmo tempo verificamos que em julho o PBS-A ainda possuía 12,4% de seus investimentos aplicados em renda variável, proporção esta que permitiu uma ótima rentabilidade mensal de 9,6% neste segmento, fato que propiciou que o plano rendesse 2% naquele mês, o dobro dos outros planos sem aplicação em renda variável.

Conforme já plenamente noticiado na imprensa, a Sistel acaba de vender por R$ 500 milhões (em torno de 100% de valorização sobre o valor estimado em julho) sua participação nos Shoppings Morumbi e BarraShopping, ambos de primeira linha no mercado. Alem disso há rumores de mercado que outros fundos de pensão e a Sistel venderiam suas posições acionárias da CPFL na Bonaire aos chineses, que já compraram parte desta empresa de eletricidade.

As dúvidas que ficam entre os participantes que poderiam ser esclarecidas pela Sistel são:

  • porque a Sistel estaria  repentinamente se capitalizando tanto assim, se seus planos encontram-se equilibrados?
  • a retirada da participação da renda variável e também da carteira imobiliária é uma nova política de investimentos da Sistel?
  • as dificuldades financeiras de parte das empresas patrocinadoras dos planos da Sistel tem alguma relação com esta capitalização?
  • o objetivo desta capitalização seria proporcionar superavits maiores ainda no plano PBS-A para que as empresas patrocinadoras possam usufruir destes ganhos ou mesmo para novamente ser transferido ao plano assistencial PAMA, na intenção de "melhorá-lo"?


Um comentário:

  1. Caro Joseph, boa tarde,
    Porque a APOS não faz, formalmente, essas questões para a SISTEL?
    Minha sugestão é que a APOS faça isso formalmente.
    Também penso que a APOS deve procurar entender junto a SISTEL os motivos que levaram a mudanças nas suas Diretorias, cujo comunicado foi enviado aos assistidos, mas sem qualquer informação/justificativa.
    Abraço,
    Tavares

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