terça-feira, 19 de julho de 2016

TIC: CVM cobra Oi e tele admite que dívida pode ficar maior


Por meio de comunicado, divulgado no final da noite desta segunda-feira, 18/07, em função de uma cobrança feita pela Comissão de Valores Mobiliários, por conta de notícias veiculadas na Imprensa, a Oi se manifesta sobre questões como Anatel, bens reversíveis e dívida.


No posicionamento, a Oi afirmou que entende que a decisão do TCU - que negou recurso da Anatel e manteve posição sobre os bens reversíveis - ” não constituiria fato novo capaz de impactar seus negócios ou valores mobiliários". Relata ainda que, anualmente, informa à Anatel a sua relação de bens reversíveis ou não, e quando solicitada também manda a lista novamente, além de informar trimestralmente a agência sobre a troca de equipamentos.

Com relação à sua relação com a Anatel, a Oi, no comunicado, relata que, fato, a Anatel tem sido lenta na questão da renovação do seguro-garantia para as suas operações de celular. “Em linha com o indicado na manifestação da Oi, reconhecida pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, em parecer favorável ao deferimento do pedido, a mora da Anatel com relação ao ato que formaliza o abatimento impede a quantificação do valor da nova garantia a ser oferecida”.

Já sobre a dívida, a Oi admite que poderá haver novas faturas ainda não processadas até o dia 20 de junho, quando foi pedida a recuperação judicial, o que poderá sim, representar aumento de sua dívida, estimada em R$ 64,5 bilhões.

No informe, a empresa esclarece “que está avaliando eventuais notas fiscais que não tenham sido processadas até o dia 20 de junho, data do ajuizamento do pedido de recuperação judicial das Empresas Oi, com vistas a atualizar a lista completa de credores das Empresas Oi. Contudo, tal levantamento ainda não foi concluído, de forma que não é possível à Companhia informar o valor atualizado da dívida". Veja o comunicado da Oi na íntegra.

Fonte: Convergência Digital (19/07/2016)

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