quarta-feira, 15 de abril de 2015

TIC: Indicação de Bittar para a presidência da Telebras não está confirmada. Caso aconteça, poderia ajudar a destravar a destinação dos superavits do plano PBS-A da Sistel


Apesar das especulações, o Ministério das Comunicações diz que ainda não há definição.

Desde a semana passada, cresceram as especulações sobe a indicação do ex-deputado Jorge Bittar para a presidência da Telebras. Ele teria sido, inclusive, convocado para uma reunião com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, e já teria se reunido com o presidente interino da estatal, Francisco Ziober Filho. No entanto, nem o Ministério das Comunicações nem Bittar confirmam que o convite tenha sido feito.

Mas que há movimentações nesse sentido, há. A indicação para a Telebras, que está sem presidente desde que Caio Bonilha deixou o cargo, em janeiro de 2014, deverá provavelmente integrar a lista de nomes para o segundo e terceiro escalão que está sendo negociada pelo vice-presidente Michel Temer, agora também responsável pela articulação política do governo. “As nomeações deverão ser feitas em bloco”, comenta uma fonte do Planalto.

No caso da Telebras, o objetivo do Ministério das Comunicações é  que sejam nomeados o presidente e o novo diretor comercial. Ziober, que está presidente interino e era diretor comercial, deverá ser deslocado para a diretoria administrativo-financeira. E não se cogita mudanças na diretoria técnica, hoje comandada por Paulo Kapp.

Jorge Bittar é engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Durante 22 anos foi funcionário da Embratel, onde começou sua carreira sindical elegendo-se presidente do Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro.
Sua carreira parlamentar teve início em 1992, quando foi eleito vereador com 125 mil votos - o vereador mais votado do país. Foi reeleito vereador em 1996 e, em 1998, eleito deputado federal, reelegendo-se em 2002 com 140 mil votos. Na Câmara dos Deputados, teve atuação nas áreas de Orçamento, Comunicações, Ciência, Tecnologia e Informática. Foi um dos deputados de maior expressão, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP).

Organizador de dois livros sobre experiências petistas de governo - "O modo petista de governar" e "Governos estaduais: Desafios e avanços", foi secretário de Planejamento do Estado do Rio, cargo que exerceu de janeiro de 1999 a abril de 2000. Também foi secretário-geral do Partido dos Trabalhadores - partido que ajudou a fundar - e coordenador da bancada do PT. Foi relator do Orçamento da União de 2004, o primeiro a ser elaborado pelo Governo Lula, e membro da Comissão Especial da Reforma Tributária.

Foi relator na Comissão de Ciência e Tecnologia que impôs as cotas obrigatórias para conteúdo nacional nas TVs por assinatura em seu substitutivo ao projeto de lei nº 29 de 2007.  Foi candidato derrotado a prefeito do Rio de Janeiro em 1988 e 2004 e a governador do Rio de Janeiro em 1990 e 1994.

Fonte: TeleSíntese e Aposentelecom (15/04/2015)

Nota da Redação: Por seu passado de 22 anos como empregado da Embratel e sindicalista e caso realmente assuma a presidência da Telebrás, poderia facilitar a desenrolar o imbróglio da destinação dos superavits do plano PBS-A da Sistel até hoje pendente na estatal. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

"Este blog não se responsabiliza pelos comentários emitidos pelos leitores, mesmo anônimos, e DESTACAMOS que os IPs de origem dos possíveis comentários OFENSIVOS ficam disponíveis nos servidores do Google/ Blogger para eventuais demandas judiciais ou policiais".