segunda-feira, 23 de março de 2015

TIC: Voz deve deixar de ser a principal receita de telecom no Brasil em 2015


A receita líquida de voz (R$ 66,9 bilhões) representou 52,1% da receita de serviços de telecom no Brasil em 2014.

Mantidas as tendências atuais, ela deve ser superada pela receita de dados/ TV por Assinatura em 2015.





A queda na receita de voz fixa já ocorre há mais de cinco anos. A novidade é que ela passou a ocorrer também no móvel.



O crescimento do uso do celular pode ser apontado como a principal causa para a queda contínua da receita de voz fixa.

Já na voz móvel a queda, determinada pela Anatel, nos valores recebidos pela terminação de uma chamada (VU-M) é a principal responsável pela queda na receita de voz móvel. A receita com VU-M das operadoras móveis apresentou queda de 30,5% em 2014.

A VU-M caiu de R$ 0,369 em 2012 para R$ 0,334 em 2013 e R$ 0,2379 em 2014. Em 2015 o valor sofrerá uma redução de 33,3% passando a 0,1586. As reduções continuarão a ser feitas de forma gradual e espera-se uma redução da VU-M de 90% até 2019 quando atingirá um valor médio de R$ 0,02.

Tem contribuído também para a redução das receitas de voz móvel a diminuição do ritmo de crescimento do celular no Brasil e o crescimento da comunicação de mensagens com o WhatsApp.

Entre as receitas de outros serviços, que não voz, a banda larga fixa é que apresenta o menor crescimento da receita. Foi superada pela TV por Assinatura em 2013 e deve ficar atrás de dados móveis em 2015. 


A receita de dados móveis das operadoras de celular cresceu 23,3% em 2014, passando a representar 31,4% da receita de serviços destas operadoras.

Este crescimento ocorreu apesar da queda na receita com SMS. Na comparação do 4T14 com o 4T13, a receita de SMS da Vivo caiu 9,1% e a da TIM 24%.


A América Móvil é o Grupo menos dependente de receitas de voz, graças a sua atuação em TV por assinatura e banda larga fixa.


Fonte: Teleco (23/03/2015)

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