segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Fundos de Pensão: Aposentados do Banco do Brasil lançam o Manifesto dos Indignados


Está circulando entre aposentados do Banco do Brasil o “Manifesto dos Indignados”, que cita serem imagem do passado um BB com salários justos e uma caixa de assistência – Cassi – referência de excelência, além de aposentadoria sem sobressaltos, graças à Previ, que é o maior fundo de pensão do país e o pioneiro, criado antes da previdência oficial.

O documento destaca que, em 1995, a estabilidade foi trocada pela empregabilidade, dando início a assédio moral de cima para baixo. Já em 1997, a Previ passou a ter uma condição boa para os antigos e pior para os novos. Depois, o BB tirou parte do superávit da Previ, criando o voto de Minerva e acabou com o direito de se aprovar as contas.

Tudo isso foi antes da era PT. Em 2014, o Benefício Especial Temporário (BET) foi cortado, e as contribuições, que tinham sido suspensas na fase de vacas gordas, voltaram a ser cobradas. Depois, foi criado um pagamento especial para a diretoria da Previ, que os signatários chamam de “bônus abutre”.

Ao mesmo tempo, a Cassi não só encareceu como perdeu qualidade; no Rio, acaba de ser descredenciada pelo tradicional hospital carioca São Lucas. Hoje, quem toca o banco ganha salários baixos, e os cargos mais altos são bem remunerados, a pretexto de “atender ao mercado”, embora tais vagas sejam ocupadas por indicação política.

Por fim, os signatários informam seus objetivos: salvar a Cassi, fazer retornar os benefícios da Previ, como o BET, cessar cobranças pós-aposentadoria, cortar os bônus dos dirigentes das entidades e impedir que o BB se aproprie de recursos da Previ – ante a omissão da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

Fonte: Monitor Mercantil (02/02/2015)

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