segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Fundos de Pensão: Superintendente da Previc fala dos 92 anos da Previdência Social e sobre fomento da previdência complementar


Leiam a curta entrevista concedida pelo Superintendente da Previc, Carlos de Paula:

No dia 24 de janeiro, a Previdência Social completa 92 anos. Conversamos com o superintendente Carlos de Paula, da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (a Previc) sobre as conquistas da Previdência Social, o surgimento da Previc neste contexto e os principais desafios da previdência complementar no Brasil. 

Caro superintendente, o que o senhor destacaria como as principais conquistas da Previdência Social nos últimos anos?

Nós entendemos que o modelo que o país possui hoje de proteção social, e aí, neste caso, representado pela Previdência Social, é uma referência internacional, oferecendo cobertura a milhões de brasileiros, gerando estabilidade social, de modo que esses 92 anos refletem, ou são a tradução, de um momento estratégico muito importante na história do nosso país, com a Lei Eloy Chaves, e que hoje tem oferecido um trabalho e um serviço à altura das expectativas da sociedade brasileira.

Como o senhor enxerga o surgimento da Previc neste contexto de conquistas da Previdência Social?

A Previc representa o aperfeiçoamento do sistema na medida em que a previdência complementar faz parte da estratégia de proteção social do país. E hoje o Brasil detém o oitavo sistema de previdência complementar do mundo, com recursos da ordem de setecentos bilhões de reais e protegendo direta ou indiretamente, aproximadamente, seis milhões de cidadãos. De modo que a Previc no Brasil se torna uma referência para os novos tempos no que diz respeito à transição demográfica e à possibilidade de oferecimento de uma maior cobertura previdenciária para os trabalhadores.

Quais são os principais desafios da previdência complementar no Brasil?

É importante destacar neste momento, como nós mencionamos acerca da transição demográfica, que a previdência complementar continue cumprindo seu papel, criando as condições para que este novo contingente da classe média – nos referimos aí a mais de 40 milhões de brasileiros – também possa, além do regime geral, contar com a proteção da previdência complementar. Outro item importante vai no sentido de o estado oferecer um serviço mais alinhado com as necessidades da sociedade, uma burocracia mais ágil, uma burocracia mais leve, de forma que nós possamos gerar condições e para que as empresas se interessem em estruturar seus planos no seguimento de previdência complementar.

Fonte: Blog da Previdencia (24/01/2015)

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