segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Comportamento: Ações de estatais despencam no Brasil após reeleição de Dilma Rousseff. Ações da Petrobras caem mais de 15% na bolsa da Alemanha

Uma das principais insatisfações de operadores e analistas em relação às diretrizes econômicas do governo federal vinha do que consideram como intervenção excessiva nas estatais

As ações das empresas estatais recuavam fortemente na Bovespa na manhã desta segunda-feira, com agentes financeiros reagindo à reeleição da presidenta Dilma Rousseff no domingo, por uma margem apertada. Uma das principais insatisfações de operadores e analistas em relação às diretrizes econômicas do governo federal vinha do que consideram como intervenção excessiva nas estatais, que eles veem persistindo com a continuidade de Dilma no Palácio do Planalto.

Às 10h32 desta segunda, as preferenciais e ordinárias da Petrobras despencavam mais de 12% cada. Banco do Brasil caía 10%. Eletrobras PNB tinha queda de 11%, enquanto o papel ON perdia 13,3%.

"Se Dilma optar por um caminho diferente, pode conseguir acalmar o mercado. Caso insista em nomes que não são bem aceitos pelo mercado, teremos mais quatro anos extremamente ruins na economia. No primeiro momento, o mercado não irá dar o benefício da dúvida a ela", disse o gestor de um fundo no Rio de Janeiro, pedindo para não ser identificado.

No caso de Petrobras, o UBS colocou a recomendação de "compra" e o preço-alvo de R$ 20 em revisão, citando incertezas relacionadas aos preços do petróleo e à taxa de câmbio, bem como ao cenário político.
Fonte: O Dia e Estadão (27/10/2014)

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