segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Mundo: Suécia é o país ideal para envelhecer e gozar a vida como aposentado

Para os suecos, a terceira idade está longe de ser vivida de modo incontornavelmente solitário — muito menos desagradável. Ao contrário: não há lugar no mundo onde os idosos sejam tão bem assistidos. 
Além de aposentadoria digna e saúde pública de qualidade, eles têm, gratuitamente ou a um custo baixo, graças a parcerias dos governos com empresas privadas, benefícios como serviços de cuidadores, que chegam a visi­tá-los sete vezes por dia, entrega de refeições em casa, instalação de alarmes para emergências, táxi para os que já não conseguem mais utilizar transporte coletivo e até mesmo auxílio em atividades básicas do cotidiano, como fazer compras, lavar roupa, limpar a casa ou trocar uma simples lâmpada. 
Tais infraestrutura e rede de apoio fizeram com que a Suécia alcançasse o topo do ranking Global AgeWatch Index. Trata-se do primeiro indicador que mede a qualidade de vida dos idosos em 91 países, de todos os continentes. 

Realizado pela HelpAge International — órgão que estuda a terceira idade e é financiado por instituições como a Organização das Nações Unidas e a União Europeia, além do governo inglês —, o levantamento, publicado pela primeira vez no ano passado, leva em conta treze indicadores, agrupados em quatro temas centrais: segurança financeira, que avalia, por exemplo, a abrangência do sistema previdenciário e a incidência de pobreza; saúde; emprego e educação; e, por fim, o que os pesquisadores convencionaram chamar de “ambiente propício”, que analisa, entre outras condições, os contatos sociais e o acesso aos meios de transporte público. 
Depois de levantar e comparar todos esses dados, a HelpAge concluiu ser a Suécia o país ideal para alguém envelhecer. O prodígio se deve à rara combinação entre rigor no uso das finanças públicas e ousadia no âmbito das iniciativas sociais. 
O país foi pioneiro, por exemplo, na criação de um sistema universal de aposentadoria, em 1913, e a rainha Silvia fundou, há dezoito anos, uma instituição voltada exclusivamente para idosos com demência, que hoje é referência internacional. 
No plano privado, um destaque recente é o primeiro asilo do mundo para gays e lésbicas, inaugurado em novembro passado. Na pesquisa da HelpAge, o Brasil aparece na 31ª posição.
Fonte: Suporte Consult (15/09/2014)

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