quinta-feira, 10 de julho de 2014

Fundos de Pensão: Diretor-Superintendente da Previc é empossado e fez defesa do contrato previdenciário e interesse dos participantes e assistidos

SPPC, autoridades e entidades estiveram presentes na cerimônia 
Representando o Ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, o Secretário-Executivo do MPS, Carlos Eduardo Gabas empossou o novo Diretor-Superintendente da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc, Carlos Alberto de Paula, em cerimônia realizada ontem (09/07), no auditório do Ministério da Previdência Social. 
Destacando a trajetória profissional do novo superintendente, Gabas ressaltou a importância da continuidade do trabalho que já vem sendo realizado para a manutenção de um sistema robusto, equilibrado e, principalmente, sustentável. “Na verdade, o De Paula já faz parte desta casa e retorna, agora, para estar à frente de uma entidade estratégica com a responsabilidade de contribuir para o fortalecimento do sistema de previdência complementar brasileiro”. 
Jaime Mariz, Secretário de Políticas de Previdência Complementar, lembrou que a escolha do nome para assumir o comando da Previc foi cuidadosa e que Carlos de Paula foi indicado pela sua competência e importante contribuição para o sistema. “É um profissional que o sistema conhece, respeita e confia pela sua relevante história na previdência’, destacou. 

Em seu discurso, Carlos de Paula ressaltou que a Previc foi uma conquista da sociedade e resultado de ampla convergência de esforços. Destacou também a evolução do setor em termos de gestão de riscos, profissionalização e regras de transparência, reforçando a necessidade de manter amplo diálogo e união de esforços com todos os agentes que compõem o sistema de previdência complementar fechado para que os avanços não cessem. “Só é possível regular um sistema e fiscalizar um setor se o conhecermos profundamente na prática, no seu dia a dia, identificando suas limitações e suas potencialidades”, explicou. 
Nessa linha, analisou que a “Previc deve dialogar e interagir com os diversos órgãos da esplanada e da sociedade, e que cabe a ela e ao MPS a responsabilidade maior pela interpretação e aplicação da legislação da previdência complementar”. 
Lembrou que as crises ocorridas no mundo empresarial no início dos anos 2000, e o colapso financeiro em 2007 e 2008 trouxeram grande aprendizado ao mercado – “esse período revelou duas verdades inquestionáveis. A primeira é que o Estado não pode deixar de regular, não pode deixar de traçar eixos fundamentais para que o mercado, então, faça sua parte. A segunda é a importância da governança das corporações’, disse. Pontuou a importância da Resolução CGPC nº 13 para o sistema de previdência complementar fechado e lembrou que o normativo aborda essses dois aspectos: fixação dos eixos fundamentais e regras de governança.

O Superintendente ressaltou, ainda, a importância de uma agenda, em que o tema principal é o compartilhamento de riscos. “É de extrema relevância que esta pauta se aprofunde, especialmente sobre a possibilidade da gestão do risco da longevidade, mediante operações que integrem previdência privada, seguro e resseguro’, destacou. 
Sobre oportunidades e desafios do setor, De Paula levantou a importância de discussões objetivas sobre o perfil e as necessidades da nova geração que ingressou no mercado de trabalho nos últimos anos, bem como sobre questões relativas ao bônus demográfico. “O aumento da longevidade é uma conquista da civilização moderna e é também um grande desafio para os dirigentes de entidades”, reforçou. A desburocratização do sistema também foi um item levantado pelo Superintendente como sendo uma de suas metas. 
Nessa linha, ponderou que ‘outro ponto fundamental é a defesa do contrato previdenciário e dos interesses dos participantes e assistidos, onde a contribuição da Abrapp e Anapar é determinante, cada uma dentro do seu contexto.’ 
Por fim, De Paula deixou claro, mais uma vez, que irá pautar as ações da autarquia na transparência e diálogo. “A previdência complementar é a síntese positiva da convergência de vontades entre empresas, empregados, entidades associativas e poder público’, finalizou.

Perfil
Carlos de Paula é bacharel em Direito e especialista em Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Atua há mais de 20 anos na área de seguros e previdência complementar. De 2003 a 2005, foi Coordenador-Geral de Projetos Especiais e Fomento na Secretaria de Previdência Complementar (SPC), onde se destacou pela coordenação do processo de implantação da Previdência Associativa no Brasil. De janeiro de 2005 a janeiro de 2007, atuou como Diretor de Análise Técnica da SPC. De 2007 a 2008, exerceu o cargo de Diretor da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). 
Retornou à SPC como Secretário-Adjunto, compondo a equipe do projeto de criação da Previc onde atuou como Diretor de Análise Técnica até fevereiro de 2012. A partir de então assumiu a Diretoria de Pessoas e Marketing do IRB Brasil RE e compôs a equipe que conduziu o processo de desestatização da empresa. Ao receber o convite para assumir o cargo de Diretor-Superintendente da Previc, estava respondendo pela Vice-Presidência de Pessoas e Marketing do IRB Brasil RE.
Fonte: ASCOM/Previc/MPS (10/07/2014)

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