segunda-feira, 14 de julho de 2014

Apos (Assoc Aposentados): APAS-RJ questiona Sistel sobre unificação da contabilidade do plano PAMA com seu aditivo PCE e solicita mais transparência nas contas do plano assistencial

Em resposta ao Informativo da Sistel emitido em 30/5 sobre o eminente déficit e os reajustes necessários ao plano assistencial PAMA, disponibilizado neste link, a APAS-RJ enviou em junho a seguinte correspondência a Sistel: 

"Rio de Janeiro, 06 de junho de 2014.
Ct: 012/14 – PR
Ao Sr.
Carlos Alberto Cardoso Moreira
Diretor Presidente da Sistel
Prezado Sr.,
Com relação ao Informe Associação, de 30/5/2014, vimos, pela presente, tecer os seguintes comentários:
  1. A Sistel quer comparar a contribuição do PCE com as dos planos de saúde do mercado. O PCE é o Programa de Coberturas Especiais do Plano PAMA, a sua contribuição é para cobrir a não coparticipação do assistido em eventos de alto custo, sendo a outra parte coberta pelo PAMA. Está claro que a Sistel e suas patrocinadoras estão querendo que a contribuição do PCE cubra todos os custos do PAMA, ignorando que o custeio do PAMA é das Patrocinadoras.
  2. Não concordamos, em princípio, com os resultados do estudo apresentado, tendo em vista que as contribuições dos assistidos participantes do PCE objetivam apenas, cobrir os custos dos benefícios adicionais do programa e não do PAMA como um todo.       Além disso, através da Ct. 009/14 – PR, de 28/4/2014, ainda sem resposta, já questionávamos o reajuste de 32,6% nas contribuições, tendo em vista, que no balancete de 2013, o valor atribuído à subconta PAMA-PCE, não corresponde aos gastos do programa de benefícios adicionais, pois o valor é de 3,5 vezes maiores que o da subconta PAMA – Tradicional, o que é inaceitável.
  3. Causa-nos estranheza a alegação de que os altos reajustes de 2012 e 2013, se referem a fatores externos, como excessivo incremento dos custos médicos, o aumento da frequencia de utilização dos planos, a ampliação das coberturas de serviços pela ANS e os avanços tecnológicos. Tudo isto é verdadeiro, mas vem ocorrendo desde a criação do PCE (2004) e não nos últimos dois anos. A série histórica da evolução dos reajustes das contribuições da PCE, baseada em estudos atuariais sempre foi abaixo do reajuste do mercado, exceto nos dois últimos anos.
  4. É necessário que a Sistel apresente as contas do PAMA e do programa PCE abertas nos detalhes. Os estudos contratados devem ser disponibilizados para que possamos analisar os dados e as premissas utilizadas e verificar quais foram as causas que levaram a queda brusca do patrimônio do PAMA em 2013.
De posse destas informações, poderemos propor em conjunto, se for o caso, uma solução para o PAMA, que não seja o aumento das contribuições dos assistidos que aderiram ao PCE.

Atenciosamente,
Carlos Alberto de O. C. Burlamaqui
Presidente da APAS-RJ"

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