sexta-feira, 6 de junho de 2014

Planos de Saúde: Como não desperdiçar recursos com benefício saúde?

Identificar bons prestadores e ter um programa de segunda opinião são algumas das dicas para controlar custos
Estudo recente identificou que nos Estados Unidos entre 20% e 30% do gasto total com saúde é desperdiçado em falhas, de coordenação e de precificação, uso desnecessário, problemas administrativos e práticas fraudulentas e abusivas. No Brasil não há números evidentes, entretanto, estima-se que não ficamos distantes da realidade norte americana.
Apesar dessa questão parecer ser um problema das operadoras de planos de saúde, as empresas contratantes do plano médico podem controlar a aceleração dos custos médico-hospitalares combatendo alguns pontos-chave:
• Uso desnecessário: atualmente o modelo de pagamento é baseado no fee for service, ou seja, os prestadores ganham pela quantidade, independente da qualidade. Dessa forma, alguns prestadores acabam induzindo o beneficiário a consumir serviços, como exames, terapias e internações desnecessárias. Identificar bons prestadores pode ser um importante caminho para controlar custos.
• Falhas assistenciais: aquele paciente que corre a rede credenciada procurando vários médicos da mesma especialidade, o aumento de cirurgias eletivas questionáveis para o perfil da população, próteses caras, entre outros. Ter um programa de segunda opinião, que seja confiável e competente pode contribuir para uma melhor saúde dos beneficiários e um controle de custos para a empresa, uma relação ganha-ganha.
Para identificar quais dessas falhas devem ser priorizadas ou quais são mais relevantes, ter informações da utilização dos planos de saúde é fundamental. Na figura a seguir é possível verificar uma tela em que se compara tanto utilização quanto preço dos procedimentos em diferentes prestadores. Esse é só um exemplo das inúmeras comparações que podem ser feitas.
GST
Em artigo, a GST – empresa de soluções para o gerenciamento da saúde dos funcionários – aponta algumas perguntas que devem ser feitas: você acredita que os exames estão sendo direcionados de forma economicamente eficiente? Existe oportunidade para economia em diversos procedimentos? Existe espaço para negociações com a operadora ou prestadores?
Dessa forma, a partir da identificação de fontes de desperdício, a empresa poderá controlar os custos e melhorar a qualidade da assistência prestada aos seus colaboradores.
Fonte: site Saudeweb e GST (06/06/2014)

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