sexta-feira, 16 de maio de 2014

Plano de saúde: Despesas com saúde pressionam aposentados e PrevSaúde pode ser a solução no futuro para novos ingressantes em fundos de pensão, desde que haja capitalização constante

Exemplo do plano PAMA da Sistel é um contra ponto, pois deixou de ser capitalizado há anos.
Não se fala em contribuições das patrocinadoras no PrevSaúde.
O PrevSaúde, um plano de recursos capitalizados administrado por fundos de pensão e destinado a bancar as despesas com a saúde na aposentadoria, continua sendo mais um produto pensado entre outros capazes de atrair participantes, patrocinadoras e instituidores para o esforço de fomento de nosso sistema. Embora ainda seja uma possibilidade em estudos, a verdade por outro lado é que crescem as evidências de sua importância. Pesquisa divulgada ontem pela Mercer mostra que as despesas médicas estão entre as principais razões, com boas chances de ser a principal delas, para que participantes voltem a trabalhar após aposentar-se.

A pesquisa conclui, segundo a Mercer, que no próximo dia 29 estará promovendo o “Seminário da Previdência” em São Paulo, que mais da metade dos entrevistados tiveram que cortar  despesas após a aposentadoria e se ajustar a um novo padrão de vida, por falta também de planejamento adequado.

A pesquisa traz números: mostra que 49% dos aposentados tiveram que voltar ao mercado de trabalho, não necessariamente para se manterem ativos, mas para buscarem uma adequação da renda nessa fase da vida.

O desafio é conhecido. Números  mostram o PrevSaúde como uma necessidade urgente e sobre a qual não pairam dúvidas. É que os custos médicos estão subindo regularmente acima da inflação e, com isso, pressionando os valores cobrados pelas operadoras de saúde.  Porém, a verdade é pior do que isso, porque a maioria dos aposentados, se nada for feito, estará só no terça final da vida.

Dados da Mercer evidenciam que  atualmente menos de 17% das empresas estendem a sua cobertura aos aposentados. Dois anos atrás eram 27%, o que mostra um tombo em um curto espaço de tempo. Algo que se traduz na crua verdade de que muitos aposentados poderão enfrentar dificuldades no futuro.

O ideal é que ao chegar o momento da aposentadoria, o participante já tenha acumulado um valor que lhe permita pagar daí para a frente o seu plano de saúde. Como isso irá acontecer é algo para ser discutido no futuro no CNPC, mas a ideia original defendida pela Abrapp é que as reservas reunidas até ali não saiam dos fundos de pensão, que continuarão administrando os valores e repassando para as seguradoras apenas o montante da contraprestação mensal.
Fonte: Diário dos Fundos de Pensão (16/05/2014)

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