TIC: CPqD quer levar autenticação biométrica para educação a distância

Solução da empresa já está sendo utilizada nas áreas bancárias e elétrica
O CPqD está prospectando a área de educação à distância como uma potencial consumidora de seu serviço autenticação baseada em biometria para voz e reconhecimento de face. Na análise de seus executivos, trata-se de um mercado em forte expansão e que, até agora, não se ateve ainda à necessidade de reforçar a segurança de acesso dos diversos canais pelo qual o aluno pode se conectar ao conteúdo dos cursos virtuais.

Para o gerente de plataformas da Diretoria de Suporte à Decisão do CPqD, Norberto Alves Ferreira, esse é o momento ideal para discutir o assunto nesse mercado. "Há muitos desafios nessa área, mas o da mobilidade tem se tornado fundamental para o segmento de EAD", afirmou o executivo. Isso leva a uma questão no qual o centro de pesquisas se insere, como garantir a autenticação do aluno, esteja onde estiver, às diversas plataformas de acesso, como computador, telefone, smartphones ou tablets. 

O CPqD tem uma solução que pode ser aplicada a esse mercado, o Smart Authentication, que utiliza uma base de dados própria que está sendo gerada pela empresa sobre a qual foram gerados algoritmos com diferentes perfis de voz e face, que inclui variações de luz e ruídos. Segundo Ferreira, além de reduzir a chance de fraudes, o sistema ainda permite a gestão remota em tempo real da comunicação online. 

A solução do CPqD, na verdade, pode ser replicada em diversos setores. Por enquanto, ela está sendo utilizado nas áreas bancária e elétrica. Seu uso poderá ser ampliado ainda mais com a finalização do projeto de autenticação móvel multimodal que, inicialmente, está disponível para smartphones com sistema operacional Android.
Fonte: TeleSíntese (19/02/2014)