terça-feira, 25 de junho de 2013

Idosos: Sessentões ou quase lá ou bem depois

Vocês sessentões podem se preparar para chegar aos 100 anos.
Agora, não adianta outra metade de vida se fisicamente travado, mentalmente gagá, psicologicamente deprimido, pessimista e financeiramente com dificuldades.
Mas estou otimista. A revolução da longevidade- que aumenta a proporção de idosos na população- está produzindo um velho diferente daquele velho do século passado, decrépito, desatualizado, desmotivado, desinteressado, de pijama e chinelo esperando o tempo passar, pois, convenhamos, a maioria jovem não lhe dava oportunidade de expressão nem de trabalho em idade avançada.
Pois os velhos de agora nasceram da contra-cultura, nos protestos, rebeliões e mudanças dos anos 60, das lutas por igualdade racial, do feminismo, da defesa do meio ambiente, da liberdade sexual, do movimento hippie e, por isso, não têm medo do novo.
Hoje, são internautas, blogueiros, conectados, sarados e valorizados profissionalmente, com reservas acumuladas por décadas em fundos de pensão para sustentá-los, porque além de informação e conhecimento -que o jovem também tem- os atuais idosos têm um diferencial: sabedoria. Um atributo que não se ensina nas escolas, nem se encontra na Internet, mas em décadas de observação ralando na vida, cometendo erros, caindo e levantando, perdendo e não desistindo, sendo paciente e ciente da lei da ação e reação, fruto de ter vivido muito.
E sabedoria economiza tempo e dinheiro, dois bens fundamentais. 
Texto de Renato Follador, adaptado pelo redator

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