segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Aposentadoria: Como começar a investir para a aposentadoria depois dos 30, segundo a Exame


Onde investir se você está iniciando sua poupança para o futuro na faixa dos 30, dos 40 ou até dos 50 anos


- Aos 30 anos de idade (ou prazo de acumulação de, no mínimo, 30 anos)

Distribuição dos recursos: 30% em renda fixa e 70% em renda variável
Por onde começar:
Acumule patrimônio: poupe ao menos 10 mil reais em um CDB de grande banco.
Na renda fixa: títulos do Tesouro Direto atrelados à inflação de prazo longo e com pagamento de juros apenas no vencimento. Exemplo: Nota do Tesouro Nacional-série B Principal (NTN-B Principal) de 25 ou 30 anos.
Na renda variável: um bom fundo de dividendos, que investe em ações boas pagadoras de dividendos e, em geral, têm desempenho descolado dos principais índices da Bolsa de Valores, não dependendo de alta da Bolsa para terem bom desempenho. Geralmente essas ações pertencem a empresas bem estabelecidas, líderes em seus segmentos, cujas receitas são corrigidas pela inflação e que distribuem boa parte de seus lucros aos acionistas em forma de dividendos porque não requerem grande volume de reinvestimento.
Outras opções de investimento para diversificação:
Na renda fixa: fundos de renda fixa com bom percentual em crédito privado, fundos multimercados juros e moedas e debêntures de prazo mais longo (até 10 anos).
Na renda variável: compra direta de ações com vistas à valorização de empresas e setores conhecidos pelo investidor, fundos imobiliários e fundo de ações mais agressivos (para ganhar com os ciclos econômicos positivos).

- Aos 40 anos de idade (ou prazo de acumulação de, no mínimo, 20 anos)

Distribuição dos recursos: 40% em renda fixa e 60% em renda variável.
Por onde começar:
Acumule patrimônio: poupe ao menos 10 mil reais em um CDB de grande banco. Destine o seu 13º salário do ano para o investimento.
Na renda fixa: títulos do Tesouro Direto atrelados à inflação de vários prazos. Exemplo: Nota do Tesouro Nacional-série B Principal (NTN-B Principal) de 25 ou 30 anos, além de NTN-B de prazo até cinco anos.
Na renda variável: um bom fundo de dividendos, que investe em ações boas pagadoras de dividendos e, em geral, têm desempenho descolado dos principais índices da Bolsa de Valores, não dependendo de alta da Bolsa para terem bom desempenho. Geralmente essas ações pertencem a empresas bem estabelecidas, líderes em seus segmentos, cujas receitas são corrigidas pela inflação e que distribuem boa parte de seus lucros aos acionistas em forma de dividendos porque não requerem grande volume de reinvestimento.
Outras opções de investimento para diversificação:
Na renda fixa: fundos de renda fixa conservadora (com maior percentual de títulos públicos de diversos tipos e mais liquidez), fundos multimercados juros e moedas e debêntures de prazos até cinco anos.
Na renda variável: compra direta de ações com vistas à valorização de empresas e setores conhecidos pelo investidor, fundos imobiliários e fundo de ações mais agressivos (para ganhar com os ciclos econômicos positivos).

- Aos 50 anos de idade

Distribuição dos recursos: No máximo 50% em renda variável.
Acumule patrimônio: poupe ao menos 10 mil reais em um CDB de grande banco. Destine o seu 13º salário do ano para o investimento. Não aumente seu custo fixo, comprando um imóvel mais caro, um barco ou um segundo imóvel, e considere liberar patrimônio imobilizado inútil. Isto é, com os filhos independentes, pense em se mudar para um imóvel menor e mais barato, vendendo o imóvel antigo e destinando os recursos para a aposentadoria. Venda ou alugue imóveis que não gerem renda, apenas despesas, e invista os valores na aposentadoria.
Na renda fixa: fundo de renda fixa conservadora (com maior percentual de títulos públicos de diversos tipos e mais liquidez) e títulos do Tesouro Direto atrelados à inflação de diferentes prazos, mas que paguem juros semestralmente. Exemplo: Nota do Tesouro Nacional-série B de 20 anos e NTN-B de prazo até cinco anos. Lembrando que, embora esses títulos possam ser vendidos antes do vencimento com alguma facilidade, seus preços oscilam tanto mais quanto maior seu prazo, podendo haver perdas para quem os vende.
Na renda variável: um bom fundo de dividendos, que investe em ações boas pagadoras de dividendos e, em geral, têm desempenho descolado dos principais índices da Bolsa de Valores, não dependendo de alta da Bolsa para terem bom desempenho. Geralmente essas ações pertencem a empresas bem estabelecidas, líderes em seus segmentos, cujas receitas são corrigidas pela inflação e que distribuem boa parte de seus lucros aos acionistas em forma de dividendos porque não requerem grande volume de reinvestimento.
Fonte: Exame.com (18/02/2013)

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