terça-feira, 16 de outubro de 2012

Aposentadoria: Previdência privada rende mais a quem saca

Aplicar de olho na renda vitalícia na previdência privada aberta não é mais vantajoso do que resgate total, que pode ser até 30% maior

A previdência privada é a aplicação financeira escolhida por 11,5 milhões de clientes, que  investem R$ 53 bilhões por ano. Na hora de usufruir deste investimento, o cliente tem uma vantagem maior se optar pelo resgate total, em vez da renda vitalícia, segundo a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade).

Por exemplo, um cliente que faz uma previdência privada para acumular R$ 487 mil após 30 anos investindo R$ 721,19 por mês teria uma renda mensal vitalícia de R$ 2 mil, a partir dos 60 anos de idade. Se ele decidir pelo resgate total poderá ter um rendimento mensal de R$ 4.821,30, caso aplique em algum fundo de renda fixa ou de R$ 4.236,90 se aplicar em ações com rentabilidade próxima ao Ibovespa (indicador do desempenho  médio da Bolsa de Valores de São Paulo).
“O mais indicado é que o investidor aplique apenas metade do valor acumulado na previdência privada. Neste caso, a vantagem sobre a renda vitalícia é de 20% a 30% maior”, disse Miguel de Oliveira, vice-presidente da Anefac. Na comparação, o economista levou em consideração a rentabilidade dos últimos cinco anos.
Cálculo - A renda vitalícia oferecida pelos bancos na previdência privada é menor porque o cálculo leva em conta a expectativa de vida, que hoje está em quase 74 anos e continua crescendo. Quanto maior é a expectativa de vida, menor é a renda vitalícia.
Fonte: Diário de SP (16/10/2012)

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