terça-feira, 27 de março de 2012

EDITORIAL APOSENTELECOM sobre as eleições aos Conselhos da Sistel


EDITORIAL APOSENTELECOM
O blog Aposentelecom vem tentando se manter o mais imparcial possível nestas eleições e tem divulgado a campanha das duas chapas para que seus leitores possam escolher conscientemente aquela que melhor lhe convier.
Mas, como assistido que sou da Sistel, não posso me isentar em expressar minha preferência pessoal na chapa que mais representa a renovação nos quadros de Conselheiros da Sistel, ou seja, a Chapa 2.  É sabido, pelos posts que frequentemente coloco aqui no blog, que o quadro atual de Conselheiros, representado pela Chapa 1, que tenta a sua reeleição, pouco fez em nosso benefício nestes últimos 9 anos no poder. É verdade que enquanto não houver a chamada paridade de Conselheiros (mesmo número de Conselheiros escolhidos pelas Patrocinadoras e pelos Assistidos/Participantes), pouco pode-se ou poderá fazer em prol dos assistidos e participantes. Mas as poucas ações possíveis e realizadas demonstram que quase sempre foram em detrimento dos assistidos, principalmente no episódio da distribuição do superávit de 2009 do PBS-A.
Enquanto permanecermos na situação de 2/3 de Conselheiros nomeados pelas Patrocinadoras e somente 1/3 de Conselheiros escolhidos por nós, nunca conseguiremos conquistas importantes que necessariamente são de interesse contrário a maioria das Patrocinadoras, que fazem questão de se perpetuar nos Conselhos, baseadas num critério nebuloso, ou seja, no patrimônio formado antes mesmo da privatização do Sistema Telebras, patrimônio este que a maioria das empresas prestadoras atuais (nacionais e multinacionais) pouco participa. 
Em resumo, pelo Estatuto atual da Sistel o rodízio ou dança das cadeiras das patrocinadoras nos dois Conselhos não obedece ao peso de suas contribuições atuais nos diversos planos da Sistel, mas a formação de um patrimônio do passado que as atuais prestadoras herdaram, sem muito contribuir.
São várias as reformulações necessárias na Sistel para que possamos senti-la realmente transparente e imparcial com seus participantes. 
Se a Sistel segue defendendo que o superávit de seus planos deve ser dividido entre Participantes e Patrocinadoras, porque a representatividade das partes nos Conselhos Deliberativo e Fiscal também não é dividido na mesma proporção?
Os participantes e assistidos da Sistel há muito tempo vêm reclamando, insistidamente, da desatenção para com eles, da falta de retorno à suas demandas, dos altos juros cobrados nos empréstimos e nada disto é resolvido há anos. Somente um Conselho Deliberativo com peso dos participantes e assistidos será capaz de modificar este estado de insatisfação.
Apesar de constar na Cartilha do Participante de Fundos de Pensão (pag 45), emitido pela SPC (atual Previc), no Capítulo "Seu Fundo de Pensão é Transparente?",  desconhecemos o relatório que deveria ser emitido, ao menos semestralmente, pelo Conselho Fiscal sobre a atuação do fundo e seus respectivos controles internos. 
Aonde os participantes podem consultar as atas de reunião dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, onde as mais importantes decisões são tomadas, decisões estas que influenciam diretamente os participantes e assistidos?
Tudo isto são exemplos de ações que são esperadas dos novos Conselheiros e, quando confrontamos as duas chapas candidatas, vemos que de um lado (chapa 1) estão os mesmos candidatos que durante quase nove anos tiveram a oportunidade de implementá-las e não o fizeram, e de outro lado (chapa 2) vemos candidatos provindos de Associações de Aposentados de diversos locais do Brasil que sempre atuaram em prol dos assistidos e participantes, que um dia esperam se tornar assistidos, com seus direitos garantidos, baseados nos Regulamentos de quando ingressaram nos seus respectivos planos.
A escolha cabe a vc., leitor e eleitor.

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