Eleições Sistel: Lamentavelmente começou a baixaria!

Mal iniciou-se o período eleitoral para escolha de seis conselheiros titulares da Sistel (quatro do CD e dois do CF), em abril próximo e começaram a surgir emails agressivos contendo acusações pesadas direcionadas a conselheiros que querem se reeleger a qualquer custo, utilizando-se inclusive meios ilegais de financiamento para promoverem suas campanhas de reeleição, assim como de sua chapa. 
São emails sem identificação de autor, que são repassados e replicados entre colegas, contendo acusações graves, sem qualquer prova concreta, com a intensão de desqualificar os conselheiros envolvidos, num propósito claro de valorizar possivelmente uma segunda ou terceira chapa contrária em formação.
Pessoalmente já participei deste processo eleitoral nas eleições passadas e pude conviver com um clima de hostilidade e antagonismo, porem sem agressões pessoais no mesmo nível com que está se inciando neste ano.
Sinceramente não creio que nós, assistidos e participantes da Sistel, merecemos baixarias desta ordem.
Sugiro que as chapas a serem formadas primem pelo respeito e defesa estrita de suas respectivas plataformas de ação, sem contudo ofender ou desqualificar as chapas adversárias. Merecemos um pouco mais de respeito de todos candidatos e, caso surjam irregularidades ou motivos claros para acusações contra qualquer candidato ou chapa, que sejam claras, consistentes e comprovadas, sem se esconder por trás do anonimato.
Pelo andar da carruagem, a tendência é que os quatro atuais conselheiros eleitos do CD tentarão sua reeleição, mas divididos em duas chapas opostas, a dos que apoiaram o recebimento imediato de 50% do superávit do plano PBS-A pelas operadoras e assistidos, chapa esta em formação na APAS-RJ, e a dos que foram contrários ao recebimento de 50% do superávit por parte das operadoras, encabeçada possivelmente pela APAS-DF, ASTEL-ESP, Fenapas e dissidentes da APAS-RJ.
Acontece que a Sistel não administra somente o plano PBS-A, apesar da maioria dos assistidos (90%) pertencer a este plano. Existem outros 8 outros planos ativos (PBS, Prev e PAMA) com aproximadamente 500 assistidos, alem de 2.100 participantes ativos que não podem ser esquecidos pelas chapas em formação. É natural que os 10% que não pertencem ao PBS-A não têm condição de definir uma chapa independente para disputar como terceira via, porem o ideal seria que surgisse esta terceira via, com apoio da maioria dos assistidos do PBS-A, mas independente dos que já atuaram no Conselho Deliberativo e não tiveram êxito quanto a suas revindicações nos mandatos anteriores. 
Necessitamos de sangue novo e atuante que brigue incessantemente pela paridade na representatividade dos conselheiros nos dois Conselhos (igual número de conselheiros escolhidos pelos participantes e os indicados pelas patrocinadoras), fim do voto de minerva do presidente do CD e fim da remuneração mensal aquinhoada aos conselheiros. Somente assim poderemos ter a certeza que as pessoas que se candidatam a conselheiros o fazem num espírito participativo e voluntário para realmente defender os participantes e assistidos e não para seu próprio benefício.
Renovo aqui minha solicitação anterior, feita em outro post, para que as chapas candidatas proponham claramente em suas plataformas de trabalho e ação, abrir mão de receber grande parte de seus polpudos salários de conselheiros em prol da formação de um fundo emergencial voltado a assistidos em situação de necessidade momentânea extrema.
Somente assim poderemos ter certeza que estaremos escolhendo candidatos a conselheiros compromissados com nossos interesses e satisfação, qual seja manter a Sistel transparente, fiscalizada, superavitária e para que sejamos colocados em pé de igualdade com as patrocinadoras em todos aspectos, já que contribuímos igualitariamente com elas para a formação da Sistel.