quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Superávit PBS-A: Silêncio total em fim de ano prevê que decisão da Previc ficará para o próximo ano

É de se estranhar tamanho silêncio com relação a aprovação pela Previc do novo Regulamento do plano PBS-A da Sistel, e consequente distribuição do superávit de 2009 de R$ 1,3 bilhão para os participantes e pretensas patrocinadoras.


Na Previc as atenções estão voltadas a aprovação, no Senado, do Fundo de Aposentaria dos Servidores Públicos (Funpresp), também chamado de Projeto de Lei (PL) 1.992/07, que nada tem a ver com o assunto.


Das Associações de Aposentados do setor de Telecom e da Fenapas, nada mais ouve-se falar. Acabaram-se repentinamente as contestações quanto as empresas operadoras serem consideradas Patrocinadoras pela Sistel, justamente neste momento em que deveriam estar fazendo barulho e exercendo pressão sobre a Previc. Nada mais informa-se a seus associados, tudo em nome de uma tratativa orquestrada de não entregar o ouro ao opositor e partir na surdina para a formação de chapas, na maioria das vezes compostas pelas mesmas pessoas que querem se perpetuar como Conselheiros, visando unicamente as eleições no próximo ano nos dois Conselhos da Sistel. É muito estranha esta atitude das duas possíveis chapas em formação, pois combatem a falta de transparência da Sistel por um lado, mas agem de forma idêntica com seus associados, escondendo informações, em vez de convocá-los ao debate para ouvi-los e saber se concordam ou não com as decisões em curso.
Gostaria muito de saber se, da mesma forma como foi cogitado pela chapa perdedora nas eleições passadas, os Conselheiros candidatos de alguma chapa em formação estarão realmente dispostos a  abrir mão parcialmente de sua gorda gratificação em prol de uma caixa de emergência voltada a assistidos em situação de urgência.


Já pelo lado da Sistel, como de costume, pouquíssima ou nenhuma informação é passada a seus assistidos.


Só nos resta esperar que 2012 nos traga boas novas e que sangue novo, voltado ao real interesse dos assistidos de todos os planos, venha a surgir tanto na Sistel como nas Associações de Assistidos do ramo de Telecom.  

5 comentários:

  1. TENHO 59 ANOS COMPLETOS, E NA MINHA MOCIDADE, ACOMPANHEI MUITO DE PERTO O REGIME DA DIDATURA MILITAR... SINCERAMENTE, PARECE QUE ESTOU REVIVENDO AQUELES TEMPOS...
    QUANDO SERÁ QUE RESPEITARÃO NOSSOS DIREITOS DE FATO E DE DIREITO???
    QUE REALMENTE 2012, SEJA BEM "REAL" PARA OS ASSISTIDOS...E QUE ESSA MESMICE SEJA CONTESTADA!

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  2. Só quero dizer que não concordo em totalidade com o colega, pois infelizmente não se tem muito a fazer. as associações tem orientado aos aposentados a enviarem e-mails a previc, discordando dos 50% do superavit e da mudança no regulamento,mais infelizmente a previc sequer responde.Soube que a Fenapas juntamente com a ANAPAR mandaram um oficio ao ministro contestanto e pedindo que o mesmo se posicione a favor dos assistidos.
    Confesso ao colega que lutar contra poderosos é muito dificil , mas creio que com fé e perseverança vamos vencer.
    Precisamos nos unir, pois unidos ja somos fracos, e divididos seremos derrotados.
    abços.

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  3. Olá Sergio,
    Somente duas Associações tem se posicionado: ASTEL-ESP e APAS-DF.
    Da Fenapas desconheço qualquer informação. Entre no site da Federação e veja.
    Abraços,

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  4. Haim:

    Essa sua filigrana sobre os futuros Conselheiros da Sistel destinarem parte de seus Jetons para compor uma caixa de emergência, foi D+...!

    Adiciono que a atual disputa por uma graninha extra ficaria morocoxô se a Sistel simplesmente não mais remunerasse os Conselheiros. Aí sim, ficaríamos conhecendo quem são os reais defensores dos Assistidos. Acho que faltarão chapas e sobrarão vagas.

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  5. Eu apoiaria plenamente o corte de remuneração dos Conselheiros, tanto os eleitos, como os designados pelas patrocinadoras. Deveria ser uma ação de voluntariado, desde que houvesse paridade entre Conselheiros (eleitos e designados). A Sistel deveria pagar somente as passagens aéreas e uma diária nos dias de reunião do CONDEL e CONFIS em Brasília e em convocações extraordinárias. Mesmo com isto, acredito cegamente que várias colegas nossos atuantes seguiriam nesta empreitada pois é necessário muito idealismo e um grande estômago (que caibam muitos sapos), para ser Conselheiro.
    Por outro lado a indicação pelas Patrocinadoras seria mais dificultosa e provavelmente estes Conselheiros passariam a ser remunerados pelas patrocinadoras.

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