quarta-feira, 31 de agosto de 2011

INSS: Cartas da revisão pelo teto chegam a partir de amanhã

A partir de amanhã, começam a chegar as cartas do INSS com o valor dos atrasados para quem tem direito à revisão pelo teto.
As cartas, que deverão chegar em até três dias úteis, serão enviadas hoje pelos Correios aos segurados, segundo o Ministério da Previdência.
Amanhã também é o primeiro dia do reajuste automático nos postos dos benefícios que fazem parte da revisão.
O aumento virá conforme a data de pagamento do segurado até o dia 8.
A revisão inclui segurados com aposentadoria ou pensão entre 5 de abril de 1991 e 31 de dezembro de 2003 e que tiveram os benefícios limitados pelo teto da época.  

Fonte:  Agora S.Paulo (31/08/2011)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Diversão: Teste de Alzheimer com cores


Mais difícil do que você imagina!
Estas são as coisas que devemos fazer para remover o colesterol em torno de nosso cérebro e tentar retardar a doença de Alzheimer. Levei duas vezes antes que eu pudesse finalmente dizer para meu cérebro para se concentrar na cor e não na palavra. Um grande teste, tente chegar a 100%!
Aposto que você não alcança 100% na primeira tentativa! 
Isso é muito legal! Veja como você se sai com as cores! Divirta-se!
Leva uma média de 5 tentativas para chegar a 100%. Siga as instruções CUIDADOSAMENTE! É mais difícil do que parece!
Abra sua mente!




Traduzido pelo Google Translate. O teste é em inglês.

CPqD: 35 anos inovando para o Brasil

Ao completar 35 anos, o CPqD consagra um modelo ímpar de organização privada nacional de vocação para inovação em Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Essas duas características permitem ao CPqD atuar competitivamente no mercado e, ao mesmo tempo, ser parceiro tecnológico do Estado desenvolvendo projetos estratégicos para a sociedade.
É um modelo vitorioso que gera empresas, empregos, competitividade e riqueza para o País e benefícios para a sociedade.
Para o CPqD, inovação é criar e transformar tecnologias tendo em vista a sua aplicação. Por esse motivo, a forma como o CPqD atua prevê tanto a disponibilização direta dessas inovações, como a sua transferência para parceiros industriais, alguns deles criados especialmente para disseminar o uso dessas tecnologias. Esse é o caso, por exemplo, da Padtec, especializada em sistemas de comunicações ópticas, da Trópico, que fabrica e distribui equipamentos de telecomunicações, e da WxBR, que atua na área de sistemas de comunicação sem fio.
O CPqD também é suporte para a indústria. Por meio de sua bem montada estrutura de laboratórios, realiza centenas de tipos de ensaios e presta serviços tecnológicos.
Atualmente, as tecnologias e soluções criadas no CPqD atendem diversos segmentos da economia nacional: telecomunicações, energia elétrica, financeiro, industrial, corporativo e a administração pública.
O CPqD possui o maior programa de pesquisa e desenvolvimento da América Latina na área de TICs. Além de recursos próprios, o CPqD tem o suporte de fundos governamentais para ciência e tecnologia na realização de projetos de P&D específicos definidos pelo governo. Entre eles, destacam-se o Fundo Nacional para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), ligado ao Ministério das Comunicações, e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Seus 1.297 profissionais altamente capacitados, reconhecidos por sua criatividade e seu comprometimento com elevados níveis de qualidade, fazem do CPqD uma organização integrada, dinâmica, estrategicamente posicionada e com competências que o credenciam a prestar consultorias abrangentes.
Desde a sua criação, o CPqD mantem-se na vanguarda tecnológica, antecipando-se ao futuro e às necessidades de uma sociedade que se modifica e evolui em alta velocidade. Centrais digitais, antenas, sistemas de transmissão digital, equipamentos de comunicação óptica, fibra óptica, laser semicondutor, centrais de comutação por pacote, telefone público a cartão indutivo, centrais de telex, complexos sistemas de suporte a operações e negócios e tantas outras tecnologias desenvolvidas no CPqD, somadas ao conhecimento sobre o mercado e a sociedade brasileira, em seus aspectos culturais, socioeconômicos e históricos envolvidos com TICs, consolidaram no CPqD potencial inovador único na área. Ilustra essa capacidade, o CPqD figurar como o maior depositante de registro de software e a segunda instituição não acadêmica de pesquisa brasileira que mais depositou pedidos de patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
É destaque o amplo conjunto de sistemas de suporte a operações e negócios, implantados com êxito em diversas organizações. Sistemas de missão crítica, essas soluções contribuem para a redução de perdas, melhoria dos resultados, prevenção de fraudes, satisfação de clientes, mitigação de riscos, enfim, ampliação da eficiência e consequente competitividade dessas organizações.
O portfólio do CPqD está alinhado com os temas de maior repercussão da atualidade: banda larga, nas telecomunicações; smart grid, no setor elétrico; banco do futuro, no setor financeiro; cidades digitais, na gestão pública. Mesclam-se a esses questões que tomaram lugar definitivo no dia a dia das pessoas e das corporações: a mobilidade, a segurança da informação e comunicação e a responsabilidade socioambiental.
CPqD: uma organização independente, isenta e referência em inovação no Brasil. Reconhecida pelos seus clientes que confiam em sua competência e apoiada pelo Estado que acredita na sua capacidade, prossegue em direção a outros 35 anos!
Fonte: www.cpqd.com.br

Parabéns as Pessoas que trabalham no CPqD, aos que já trabalharam e ajudaram a montar esta história vitoriosa e a direção por ter mantido aceso o sonho do desenvolvimento da tecnologia nacional. Que o sucesso continue por mais 35 anos.

INSS: Aposentados entre out/88 e abr/91 também poderão ter revisão do teto

Procuradoria quer ampliar revisão do teto
O Ministério Público Federal em São Paulo e o Sindicato Nacional dos Aposentados querem que os aposentados entre 5 de outubro de 1988 e 4 de abril de 1991, no período chamado de buraco negro, sejam incluídos na lista de quem receberá a revisão pelo teto nos postos.
Primeiro, eles deverão tentar um acordo com o INSS para que esses segurados sejam incluídos.
Depois, outro caminho será entrar com uma ação civil pública.
No momento, a Procuradoria aguarda um levantamento do sindicato com os benefícios desse período que tiveram a limitação nas aposentadorias.
Segundo o procurador Jefferson Aparecido Dias, que representa o Ministério Público Federal na ação civil pública que levou o INSS a iniciar o pagamento da revisão nos postos, eles estão esperando a confirmação do acordo na Justiça.
"Depois, poderemos entrar com a ação." Porém, se houver um acordo, não será preciso acionar a Justiça. 

Fonte: Agora S.Paulo (27/08/2011)

Anapar defende que superávit deve destinar-se a benefícios de participantes e assistidos e não renda para as petrocinadoras



29 de Agosto de 2011 - Ano XI - N.º 383
Ajuizada Ação de Inconstitucionalidade contra Resolução CGPC 26
A ANAPAR e a CONTRAF-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Instituições Financeiras) ajuizaram, no dia 23 de agosto, Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) no Supremo Tribunal Federal, para questionar a legalidade dos artigos da Resolução CGPC 26/2008 que prevêem a reversão de valores da reserva especial dos planos de benefícios para os patrocinadores e participantes e assistidos.

A tese central levantada pela medida judicial é que a Resolução 26, uma norma infralegal, não poderia ter criado uma destinação – devolver valores das reservas dos planos de benefícios aos patrocinadores e participantes – que não foi prevista na legislação. A Lei Complementar 109, ao tratar da destinação do superávit, determina que se contabilize uma reserva especial correspondente a 25% da reserva matemática do plano e que o excedente a este valor seja contabilizado numa reserva especial para revisão do plano. Determina ainda que a reserva especial seja utilizada para rever o plano de benefícios e se esta revisão implicar em redução ou suspensão de contribuições deve-se obedecer a proporção em que as contribuições forem feitas. Assim, tanto patrocinador como participante têm garantida a redução ou suspensão das contribuições. Mas não a devolução de valores.

ANAPAR e CONTRAF-CUT mostram e defendem que a revisão do plano de benefícios, quando houver superávit e reserva especial, deve contemplar a revisão das contribuições previstas no plano de custeio, a revisão de premissas atuariais tais como taxa de juros e tábua de mortalidade, ou a revisão de benefícios para adequá-los ao valor das reservas existentes. Ou seja, os excedentes devem ser utilizados para deixar de recolher contribuições, tornar o plano mais seguro ou pagar benefícios mais adequados aos participantes. Não pode haver a subtração e devolução de valores aos patrocinadores e participantes, sob pena de provocar desequilíbrios e déficits futuros, principalmente em momentos de crise econômica e perda de valor de ativos como os ocorridos em 2008 e que se verificam atualmente, com a crise da dívida européia. A previdência complementar deve cobrir complementos de aposentadoria por toda a vida, e a retirada indevida de valores pode comprometer a sua perenidade.

Se a devolução de valores for declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, as reversões de valores não poderão ser feitas pelos fundos de pensão, por serem ilegais. Ficaria consolidada a previsão de que recursos de um plano de previdência só podem ser utilizados para pagamento de benefícios.

ANAPAR luta contra a Resolução 26 desde antes de sua edição – A ANAPAR luta contra a devolução de reservas aos patrocinadores desde quando a Resolução 26 estava sendo elaborada pelo Governo e pela então Secretaria da Previdência Complementar. Dentro do próprio Conselho de Gestão da Previdência Complementar a ANAPAR combateu a edição da norma, que foi aprovada à sua revelia. Logo depois da publicação, a entidade entrou com processos contra a União e o Ministro da Previdência Social, questionando a devolução de valores. Várias outras entidades de classe – sindicatos, associações de aposentados e de participantes – têm lutado contra a medida, sem obter sucesso até o momento.

Acompanhe o andamento do processo pelo site da ANAPAR (www.anapar.com.br) e aproveite para se filiar a entidade e apoiar esta luta.   

Fundos de Pensão de Telecom: 1o. Seminário Nacional dos assistidos discutirá situação

Convocatória para hoje para apresentação de propostas para o Seminário no Sinttel-DF:
Nos dias 21 e 22 de setembro de 2011, no SESC – Venda Nova, em Belo Horizonte (MG), será realizado o I Seminário Nacional de Fundos de Pensão do Setor de Telecomunicações para avaliar a situação dos fundos de pensão dos trabalhadores em telecomunicações.
Nos últimos anos muito se tem publicado na imprensa brasileira notícias sobre os fundos de pensão. Preocupa-nos saber que algumas decisões envolvendo recursos dos fundos seguem critérios que não são bem claros para os assegurados, principalmente agora na nossa aposentadoria, quando tanto precisamos do investimento que fizemos ao longo dos anos com muito sacrifício.
O objetivo I Seminário Nacional de Fundos de Pensão é discutir a situação das entidades e dos planos de previdência complementar, apresentar propostas de alterações nos regulamentos dos planos, na política de investimento e nos critérios de distribuição de eventuais superávits. Portanto, precisamos estar atentos e atuantes para evitar que a realidade catastrófica do Aerus, instituto de previdência complementar dos aeroviários da Varig e Transbrasil criado em 1982, não se repita com os trabalhadores assegurados do nosso segmento.
Na realidade, a precariedade na assistência médica e outros problemas nos atendimentos dos aposentados e pensionistas causam preocupação e insegurança. Além de investimentos seguros, cobramos transparência na gestão dos fundos com a participação dos trabalhadores. Neste sentido, convidamos os companheiros para uma reunião dia 30 de agosto de 2011, às 15 horas, no Auditório do Sinttel-DF, para discutir as nossas propostas para o seminário nacional.
Atenciosamente,
Brígido Roland Ramos Ezequias Ferreira
Presidente do Sinttel-DF Presidente da APAS – Associação dos Aposentados da A.
Telecomunicações no DF

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

INSS muda data de atrasados para os segurados com ação

A coordenadora-geral de benefícios da Previdência Social, Ana Adail Ferreira de Mesquita, disse ontem que os segurados com ação pedindo a revisão pelo teto que já tiveram alguma decisão favorável só irão receber os atrasados (diferenças não pagas pelo INSS em até cinco anos antes do pedido de correção) na Justiça.
Assim, esses segurados ganharão a bolada de acordo com o calendário judicial com prazos de pagamento determinados em lei.
Quem tem direito a até R$ 32.700 (60 salários mínimos) ganhará a grana 60 dias depois que o juiz fizer o pedido de pagamento. Esses segurados poderão receber em 2012.
Os atrasados acima de R$ 32.700 serão pagos somente em 2013.
Nesse caso, é preciso que o juiz faça a solicitação de pagamento até o dia 30 de junho de 2012.
Se o pedido for feito entre 1º de julho de 2012 e 30 de junho de 2013, o pagamento ficará só para 2014. 

Fonte: Agora S.Paulo (26/08/2011)

INSS: Sem mudança nas pensões

Para evitar polêmica, governo também engaveta projeto com regras de aposentadoria mais duras 
O clima de instabilidade política levou o governo federal a desistir de provocar mais polêmica. Foram suspensas mudanças nas regras para a concessão de pensões, que constam da proposta elaborada pelos ministérios da Fazenda e da Previdência e que teriam impacto imediato nas contas públicas. A decisão de engavetar o projeto por tempo indeterminado foi tomada na semana passada, numa reunião entre técnicos das duas pastas na Casa Civil.
O mesmo fim deverá ter a contraproposta da equipe econômica de endurecer as regras para a aposentadoria, em troca do fim do fator previdenciário (fórmula de cálculo do benefício), defendido pelas centrais sindicais. Esse assunto será definido na próxima semana.
A proposta de mexer na pensão previa redução no valor e fixação de critérios para o pagamento do benefício de acordo com idade e número de filhos da viúva. Também seria fixado prazo de carência para evitar casamentos entre idosos e jovens interessados na pensão.
No entanto, para passar uma sinalização ao mercado de que o governo está preocupado com a sustentabilidade do regime de aposentadoria, todos os esforços serão no sentido de aprovar no Congresso o projeto que cria o fundo de pensão dos servidores públicos, apesar de resistências na própria base. Segundo interlocutores, o Executivo deverá entrar com pedido de urgência para acelerar a tramitação e levar a proposta, que ainda precisa tramitar por mais três comissões, direto para o plenário da Casa.
Projeto parado na Câmara desde 2007
O projeto, que complementa a reforma da Previdência, feita pelo governo Lula no início do mandato, estava parado na Câmara dos Deputados desde 2007.
- O governo vai só esperar a proposta sair da Comissão de Trabalho da Câmara, na próxima semana, para entrar com pedido de urgência - contou um interlocutor.
Para isso, os líderes aliados deverão intensificar a mobilização da base para derrubar os 12 destaques apresentados ao texto anteontem na Comissão de Trabalho. A votação deverá ocorrer na próxima quarta-feira.
Uma das principais justificativas para apressar a votação é a alegação de que o novo fundo é um instrumento fundamental para corrigir as desigualdades entre o Regime Geral de Previdência Social (dos trabalhadores do setor privado, INSS) e o regime próprio do funcionalismo. No ano passado, o sistema de aposentadoria dos servidores da União registrou déficit de R$51,2 bilhões para pagar 950 mil segurados; no INSS, o rombo foi de R$42,7 milhões para pagar 24 milhões de beneficiários.
Fontes da equipe econômica avaliam que a convergência entre os dois regimes acontecerá dentro de 30 anos, com a instituição do fundo de aposentadoria complementar do funcionalismo. Isso porque o servidor deixará de receber salários integrais ao se aposentar. Levará o teto do INSS (hoje em R$3,6 mil) e um complemento - resultado do rendimento das suas contribuições e da União, enquanto estiver na ativa.
Ao divulgar ontem o resultado das contas do INSS em julho, o ministro da Previdência, Garibaldi Alves, criticou os parlamentares contrários à criação do fundo e os próprios servidores. Além de defender o regime de urgência, ele disse que o governo deve fazer uma campanha para derrubar os lobbies contra a medida - contestando o argumento de que o servidor sairá perdendo.
- Temos simulações que mostram que as aposentadorias, com a possibilidade de contribuição do servidor e da União para o fundo de pensão, crescerão - disse o ministro da Previdência.
A proposta dá ao servidor atual a possibilidade de permanecer ou migrar para o novo modelo. Quem ingressar no serviço público estaria sujeito às novas regras.
Garibaldi também adiou para dezembro a possibilidade de um eventual acordo entre governo e centrais para o fim do fator previdenciário. A previsão do ministro era costurar um consenso em setembro.
- Fui otimista e pensei que esse debate se esgotaria no final de setembro, mas fui traído pelos acontecimentos - afirmou o ministro.
Garibaldi destacou a falta de consenso entre os próprios ministérios envolvidos e as centrais sindicais, que exigem que o governo apresente a sua contraproposta.
- Não há ainda a definição do que vai substituir o fator previdenciário. Chegamos à conclusão de que não pode haver eliminação pura e simples desse mecanismo, que não seja trocar seis por meia dúzia. Tem que ser uma alternativa melhor para o trabalhador. Mas o governo não deve ficar desprotegido nas suas receitas, que são fundamentais para pagar as aposentadorias - afirmou Garibaldi Alves.
Contribuição pode ser por mais tempo 
O Ministério da Fazenda quer que o fim do fator seja seguido de aumento gradual no tempo de contribuição de 35 para 42 anos (homens) e de 30 para 37 anos (mulheres). Mas as centrais sindicais rejeitam aumentos no tempo de contribuição ou na idade para requerer o benefício. A reunião sobre o assunto na próxima semana será restrita aos técnicos das áreas envolvidas.  

Fonte:  O Globo (26/08/2011)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

INSS: Garibaldi revê prazo para o fim do fator previdenciário

Ministro disse que governo ainda não chegou a um acordo sobre o assunto e prorrogou sua estimativa  para o final deste ano

O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, que tinha um prognóstico otimista para o fim da polêmica em torno de um substituto para o fator previdenciário, afirmou nesta quinta-feira, 25, que o governo ainda não chegou a uma proposta comum e prorrogou sua estimativa para o fim do imbróglio para o final do ano. "Não tem proposta concluída do governo e, sem proposta, não vai prosperar nada", disse. "Mas tem que ser para este ano. Setembro (estimativa anterior feita por Garibaldi) foi uma impressão otimista minha, mas já voltei atrás. Prefiro acreditar em Papai Noel, que tudo será resolvido até dezembro", disse hoje em entrevista à imprensa.
De acordo com Garibaldi, a indefinição continua porque não se trata de um debate interno, só do governo. Ele citou que participam das discussões, além dos ministérios da Casa Civil, Previdência, Fazenda e Planejamento, o sindicato dos aposentados e as centrais sindicais. "Por ora, (o debate) está interrompido. O governo precisa agora apresentar sua proposta", afirmou. "Fui traído pelos acontecimentos (dificuldade de não ter uma proposta firme do governo)", acrescentou. Questionado a respeito de um caminho considerado como uma saída para o tema, Garibaldi desconversou: "Gostaria de estar no Caminho de Santiago de Compostela".
Previdência complementar
O ministro mostrou pouco entusiasmo em relação à votação final da proposta que pretende instituir o sistema de previdência complementar para os servidores públicos da União, Pode Judiciário, Ministério Público Federal e Tribunal de Contas da União, mesmo com a aprovação, ontem, na Comissão de Trabalho da Câmara. "É preciso passar por mais três comissões", afirmou o ministro, referindo-se às comissões de Constituição e Justiça, Economia e Finanças e Seguridade Social.
A proposta foi encaminhada ao Congresso Nacional em 2003, no primeiro ano de mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo da proposta é regulamentar a reforma da Previdência, realizada pelo governo naquele ano. A intenção é criar um fundo de pensão único para os servidores dos três poderes. Para Garibaldi, há um lobby dos funcionários que tem atrapalhado a finalização da proposta. "Não entendo muito o porquê desse lobby. Afinal, está bem claro no projeto que os atuais servidores não serão alcançados e que isso vai se constituir em questão para os futuros servidores públicos, depois da vigência da lei", afirmou.
Os críticos à proposta alegam que o serviço público perderá a atratividade após as mudanças. "Será que esse fato (a incidência apenas para os novos) não é capaz de levar uma mensagem de tranquilidade aos atuais servidores?", questionou. "Acho que o governo tem que procurar vencer essa etapa da comunicação e mostrar isso".
O ministro disse que respeita a postura dos servidores que estão procurando defender a carreira. "Eles estão defendendo as futuras gerações, não estão pensando apenas em seu bolso, mas é preciso confrontar as coisas", disse. Segundo ele, o governo está pronto para debater com os sindicatos.
Fonte: Estadão (25/08/2011)

Fundos: CVM pune ex-presidente da Embratel e ex-conselheiro

Eles teriam ido contra decisão da assembleia
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) decidiu punir o ex-presidente da Embratel Jorge Luiz Rodriguez e o ex-presidente do conselho de administração da companhia Daniel Eldon Crawford, com a suspensão por três anos do direito de administrar companhias abertas.
Segundo a CVM, eles descumpriram a Lei das S.A. e tomaram decisões que excediam sua competência, resultando no pagamento de valores acima do estabelecido por assembleia-geral da empresa (de R$ 4,8 milhões para R$ 92 milhões em 2004).
Eles poderão apresentar recurso, com efeito suspensivo, ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional.
O ex-diretor de relações com investidores Norbert Glatt também era réu no mesmo processo, mas sob acusação diferente. Ele teria deixado de divulgar fato relevante considerado necessário, mas fechou acordo de pagamento de R$ 220 mil em 2009 e não foi julgado.
Os outros dois também apresentaram propostas, mas que não foram aceitas pela CVM. Rodriguez ofereceu pagamento de R$ 650 mil, e Crawford, de R$ 100 mil. Eles acabaram recebendo, no julgamento, a penalidade máxima concedida pela CVM, que é a inabilitação. 

Fonte: Folha de S.Paulo (25/08/2011)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Aposentelecom: Primeira enquete encerra-se dia 31 deste mes

Se você é leitor deste blog participe da primeira enquete que estamos realizando: Vc. é participante de algum plano da Sistel?

Somente 38 pessoas votaram até o momento e existem mais de 300 leitores diários deste blog.
Dê seu voto na coluna da esquerda, na parte inferior deste blog, para melhor direcionarmos os assuntos aqui publicados.
Grato.

CPqD: Aos 35 anos, mostra de que inovação é rentável


Entidade sem fins lucrativos é a segunda que mais registra patentes no país; receita para pesquisas deverá crescer R$ 50 milhões em 2011
O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPqD), desmembrado da antiga Telebras, deverá fechar o ano com receita de R$ 280 milhões, contra R$ 230 milhões registrados no ano passado. O centro está ligado a um conjunto de empresas e organizações criadas para disseminar tecnologias que deverão gerar, ao todo, receitas de R$ 460 milhões este ano, contra R$ 410 milhões no ano passado.
Com 35 anos de existência, o CPqD é o maior depositante de registros de programas de computador (softawares) do país e a segunda instituição não acadêmica de pesquisa brasileira que mais deposita pedidos de patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), só perdendo para a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Como o CPqD é uma fundação sem fins lucrativos, o dinheiro que sobra é, necessariamente, aplicado em novas pesquisas, de acordo com o presidente da instituição, Hélio Graciosa. Ele destacou que essas atividades são "imprescindíveis para o próprio desenvolvimento do país", e citou uma estimativa do Banco Mundial de que "o aumento de 10% no número de conexões de banda larga em países emergentes pode induzir a um crescimento adicional de mais de 1,3% no Produto Interno Bruto anual". As tecnologias desenvolvidas pelo CPqD já foram exportadas para países como Estados Unidos, México, Chile, Colômbia, Uruguai, Equador e Angola.
"Para os eventos da Copa do Mundo em 2014 teremos infraestrutura genuinamente nacional necessária para prover banda larga com novas aplicações e serviços que, para a indústria nacional, representa a possibilidade de estarmos nas mesmas condições dos países mais avançados em evolução tecnológica". Para ele, o desenvolvimento científico no Brasil "deve ser prioridade nacional pois, a exemplo de outras áreas importantes, como a da defesa, há muita dificuldade de transferência de tecnologia da informação". Com base nessa mentalidade, segundo ele, o Brasil "trabalhou e saiu na frente em muitas inovações importantes em relação ao resto do mundo".
Um dos exemplos mais comuns que ele costuma citar é o popular cartão telefônico usado nos orelhões, que substituiu as antigas fichas de metal (semelhantes a moedas) e que foi encomendado para facilitar as comunicações durante a 2ª Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano (Rio 92). "Enquanto o resto do mundo utiliza cartões magnéticos ou com chip, fizemos o cartão nacional que anula o fim do crédito através de impulso enviado pelas operadoras de telefonia. É como um fusível que queima e, assim, encerra a conversa num determinado tempo", explicou Graciosa.
O último grande feito do CPqD, citado por Graciosa, foi o primeiro teste de transmissão de dados em altíssima velocidade de 100 gigabit Ethernet por segundo (GbE/s) em ambiente de rede em operação, fora de laboratório. Para ele, foi "um marco da tecnologia brasileira" . A experiência foi feita em uma conexão entre Campinas e São Paulo. O mercado conta, atualmente, com equipamentos que só suportam transmissões entre 10 e 40 gigabits. A velocidade de 100 GbE/seg, que está sendo testada por um grupo de empresas e institutos de pesquisa de vários países, permite que seja transmitido via intenet em menos de 1 segundo o conteúdo integral de um disco rígido de 120 gigabytes de capacidade de armazenamento.
O programa de pesquisa e desenvolvimento do CPqD é o maior da América Latina e atende aos setores de telecomunicações, energia elétrica, financeiro, industrial, corporativo e da administração pública.
Ao comemorar os 35 anos da instituição, Hélio Graciosa faz questão de mencionar que o CPqD foi responsável pelo lançamento do primeiro telefone com teclas, na década de 1970; da primeira central telefônica digital, nos anos 1980; e do primeiro enlace de comunicações óticas.
Fonte: Ag. Brasil e Exame.com (23/08/2011)

Superávit PBS-A: Ação contra a Sistel inviabiliza pagamento aos assistidos

Segundo informação publicada no último boletim da APAS-RJ, o Sr. Sebastião Tavares, Conselheiro da Sistel e ex- presidente da APAS-RJ, informou que devido a uma ação movida por um escritório de advogacia de Santa Catarina, contra a Sistel, o processo de aprovação do pagamento do superávit do plano PBS-A aos assistidos deste plano, na base de 50% aos assistidos e 50% as pretensas patrocinadoras, está suspenso.
O valor total do superávit é de R$ 964 milhões e, considerando que somente metade deste valor iria aos assistidos, cada um receberia em torno de 10% de seu benefício atual, por quatro anos seguidos.
Aquele que tiver direito a valores até R$ 400,00 receberia o valor todo, em uma única parcela.
Vamos aguardar mais um pouco o desenrolar desta longa novela.
Fonte: Informe num. 51 da APAS-RJ

INSS: Aposentados com direito a revisão pelo teto receberão correspondência

INSS confirma envio de cartas com atrasados
O INSS confirmou que vai enviar cartas aos aposentados com direito a atrasados da revisão pelo teto a partir da primeira semana de setembro.
As correspondências chegarão a pelo menos 107.352 segurados no país.
No caso dos 11 mil benefícios que a Previdência está analisando se há direito, os que forem incluídos também receberão cartas, mas ainda não há a confirmação de quando elas chegarão.
Nas cartas, os aposentados saberão o valor dos atrasados e a data em que a grana será depositada, já que os atrasados serão pagos em quatro lotes, de 31 de outubro deste ano a 31 de janeiro de 2013, de acordo com a bolada.
Quem tiver até R$ 6.000 de atrasados receberá a grana primeiro, no pagamento do dia 31 de outubro.
Já os aposentados com direito a mais de R$ 19 mil ficarão por último, no dia 31 de janeiro de 2013. 

Fonte: Agora S.Paulo (25/08/2011)

Fundos de Pensão: Governo intervém no fundo de previdência ligado a portos

O governo iniciou uma intervenção no fundo de previdência complementar dos funcionários dos portos brasileiros, o Portus. 
A decisão foi tomada para tentar solucionar os problemas financeiros do fundo, que tem um rombo de R$ 1,8 bilhão. O Portus passa por dificuldades há anos. Em 2008, por exemplo, o governo fez um aporte de R$ 400 milhões -R$ 250 milhões foram liberados. Mesmo assim, o fundo não conseguiu se recuperar.
"Esse aporte financeiro deu apenas um fôlego, mas não foi uma solução definitiva, em virtude dos compromissos futuros permanentes com os aposentados e da constante descapitalização decorrente da diminuição da receita dos contribuintes ativos", afirmou, em nota, a Secretaria de Portos.
O órgão responsável pela intervenção será a Previc (Superintendência de Previdência Complementar), do Ministério da Previdência Social.
Nessa intervenção, a primeira medida foi a retirada de toda a diretoria, que está à frente do Portus desde 2006. A Previc nomeou o interventor José Crespo para dirigir o fundo por 180 dias.
Ele será responsável por fazer uma auditoria e identificar os desequilíbrios fiscais. Ao final desse período, Crespo terá que apresentar um relatório com a situação e as soluções. A Folha procurou os diretores do Portus que foram retirados do cargo, mas não conseguiu contato.
Fonte: Folha de S.Paulo (24/08/2011)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Crescimento do número de idosos brasileiros será o quarto do mundo

Terceira idade em ritmo rápido de crescimento
O Brasil é um dos quatro países que apresentarão maior crescimento no número de pessoas com mais de 65 anos até 2030, de acordo com levantamento da consultoria britânica Hays.
Em 20 anos, haverá 16,2 milhões a mais de brasileiros idosos, segundo a pesquisa.
A alta no número de pessoas nessa faixa etária será maior apenas na China, na Índia e nos Estados Unidos.
Com o crescimento, daqui a duas décadas, a quantidade de brasileiros acima de 65 anos será proporcional a 19,7% da PEA (População Economicamente Ativa).
Em 2030, o Japão será o país com a maior quantidade de idosos em relação à PEA, com 52,8% do total.
A consultoria analisou os dados de 25 países. 

Fonte: Folha de S.Paulo (21/08/2011)

INSS: Cai o prazo de 10 anos para acionar o INSS

Previdência: Sem limite para ir à Justiça
Tribunais superiores derrubam prazo de 10 anos imposto pelo INSS aos aposentados
Aposentados e pensionistas do INSS com pendências contra a Previdência, como a revisão da OTN/ORTN, da URV ou até mesmo a do teto, e que até hoje não acertaram a situação, podem entrar na Justiça mesmo que as perdas tenham ocorrido há mais de 10 anos. Advogados previdenciários são unânimes em afirmar que ao alegar que os benefícios são de natureza de trato sucessivo, por se renovarem a cada 30 dias, a possibilidade de vitória nos tribunais é muito grande.
“O INSS recorre usando a lei que trata do prazo de decadência, que instituiu, em 1997, o período de dez anos para reclamação. Os juizados de primeira instâncias até dão sentenças considerando o prazo decadencial. Mas as instâncias superiores reconhecem que isso não se aplica em revisões de aposentadorias e pensões”, explica o advogado Carlos Henrique Jund.
O aposentado por invalidez Damião Carlos Leal, 69 anos, vive a expectativa de ver seu direito reconhecido. O 9º Juizado Especial Federal negou seu pedido de revisão de benefício concedido em 1996, alegando mais de 10 anos para a reclamação. O segurado entrou com ação em 2008. Os advogados dele já entraram com recursos usando a tese do trato sucessivo.
Eurivaldo Neves Bezerra, advogado previdenciário, acrescenta que o que há na realidade é um limitado para o prazo de reclamação dos atrasados. Segundo ele, a chamada prescrição leva em conta apenas os últimos cinco anos para efeitos retroativos da ação de revisão.
À espera de uma definição do Supremo
Presidente da Associação Nacional de Assistência ao Consumidor, José Roberto de Oliveira reitera que a questão não está encerrada. Segundo ele, existem sentenças favoráveis aos aposentados, mas ainda falta uma Súmula que acabe com a discussão.“É uma briga muito grande que o Supremo Tribunal Federal ainda vai decidir”, afirma.
No mês de junho, o INSS teve recurso negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em que pedia a suspensão da revisão de aposentadoria liberada antes de 1997. A decisão é mais uma que pode beneficiar casos anteriores ao prazo de dez anos. A Previdência Social queria interromper o julgamento para esperar que o Supremo bata o martelo sobre a questão. 

Fonte: O Dia Online (22/08/2011)

INSS: Extrato com novos valores de benefício (teto + reajuste corrigido mensal e acumulado + 13o.) já disponível no site

Aposentado: Confirmação do aumento da revisão pelo teto
Os aposentados já podem confirmar se vão receber o aumento da revisão pelo teto e quanto ganharão da primeira parcela do 13º salário no extrato de pagamento do benefício de agosto, que foi liberado ontem pelo Ministério da Previdência.
O extrato pode ser retirado no banco onde o aposentado recebe o benefício ou por meio do site da Previdência (http://www3.dataprev.gov.br/cws/contexto/hiscre/index.html). 

Segundo a Previdência, o contracheque é o único meio de confirmar o direito à revisão pelo teto do INSS. Isso porque na lista com os segurados incluídos na revisão, que foi divulgada no site e no telefone 135, constavam nomes de aposentados que não têm direito ao benefício.
Além disso, o INSS mudou o número de segurados com direito ao reajuste: 107.352, cerca de 10 mil a menos do que havia sido divulgado inicialmente.
O reajuste pela revisão pelo teto não virá detalhado no extrato, já que o aumento será incorporado no valor do benefício. Assim, para saber se terá a revisão, o aposentado deverá comparar o extrato do mês de julho com o de agosto.
Além da revisão pelo teto e do 13º salário, o pagamento deste mês também tem a diferença de 0,06% no valor do benefício dada em junho pela Previdência para igualar o reajuste de 6,41%, concedido no início deste ano, à inflação do período (6,47%). Assim, no extrato, o valor do benefício do segurado será informado como "mensalidade reajustada". Alem disto, virá sob a rubrica Compl. positivo, o acumulado em sete meses da diferença acima.
Pode ter direito à correção do teto quem se aposentou entre 5 de abril de 1991 e 31 de dezembro de 2003 e teve o benefício limitado ao teto da época.
Já os segurados que se aposentaram entre outubro de 1988 e 4 de abril de 1991, período chamado de "buraco negro", não terão direito à revisão no posto mesmo se o benefício foi limitado ao teto.

Fonte: Aposentelecom e Folha de S.Paulo 22/08/2011)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Desaposentação: Seu significado



DESAPOSENTAR significa requerer NOVA APOSENTADORIA, ou seja, OPTAR por um benefício melhor, mais benéfico, em troca do benefício original, com o aproveitamento de contribuições posteriores à aposentadoria inicial, ou então com a opção por um tipo de aposentadoria mais benéfico do que o outro, utilizando-se, para tanto, de uma faculdade legal.

Esse DIREITO já se encontra pacificado pelos Tribunais Superiores do Brasil.

Tais Tribunais já reconheceram também que NÃO É NECESSÁRIA A DEVOLUÇÃO AO INSS DE QUAISQUER QUANTIAS recebidas a título do benefício original; e que também o benefício original deve continuar a ser pago normalmente enquanto a ação de desaposentação não é julgada pelo Poder Judiciário.

Acerca do assunto, destaca-se recentíssimo precedente do Superior Tribunal de Justiça:

"PREVIDENCIÁRIO. RENÚNCIA À APOSENTADORIA. DEVOLUÇÃO DE VALORES. DESNECESSIDADE.
  1. A renúncia à aposentadoria, para fins de aproveitamento do tempo de contribuição e concessão de novo benefício, seja no mesmo regime ou em regime diverso, não importa em devolução dos valores percebidos, "pois enquanto perdurou a aposentadoria pelo regime geral, os pagamentos, de natureza alimentar, eram indiscutivelmente devidos" (REsp 692.628/DF, Sexta Turma, Relator o Ministro Nilson Naves, DJU de 5.9.2005).  Precedentes de ambas as Turmas componentes da Terceira Seção.
  2. Recurso especial provido."
(REsp 1113682/SC, Rel. Ministro  NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Rel. p/ Acórdão Ministro  JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 23/02/2010, DJe 26/04/2010)

Fonte: http://www.perissonandrade.adv.br (19/08/2011)

Desaposentação: Quando e como solicitá-la?



Para quem se aposentou pelo INSS e seguiu trabalhando no regime CLT e, consequentemente, seguiu pagando o INSS, tem a oportunidade de aumentar seu benefício de aposentadoria do INSS solicitando na Justiça a DESAPOSENTAÇÃO. Vide mais detalhes sobre o assunto em http://aposentelecom.blogspot.com/2009/06/desaposentacao-justica-confirma-troca.html (os telefones informados neste post estão desatualizados e por recomendação da OAB não podem mais ser divulgados).
Conforme divulgado nesta semana, o STF deverá julgar esta matéria até o final deste ano e, caso julgue procedente, somente quem entrou na Justiça terá este direito. Vide http://aposentelecom.blogspot.com/2011/08/desaposentacao-so-quem-entrou-na.html 
Para manter este direito na Justiça, o aposentado tem somente 5 anos, após sua última contribuição ao INSS, para fazê-lo.
De forma a facilitar os leitores deste blog residentes em Campinas, informo que o escritório da Dra. Fernanda Minnitti, advogada previdenciária, especialista em Desaposentação, está ingressando com este recurso na Justiça Federal e, ao mesmo tempo, no INSS, caso haja vantagem para o aposentado.
A Dra. Fernanda, antes de ingressar com uma ação, realiza os cálculos para os aposentados que se encontram nesta situação para verificar se terão ou não vantagem nesta ação.
Eu mesmo, por já estar há mais de três anos desde minha última contribuição ao INSS, acabo de ingressar com esta ação, visto que segui trabalhando por mais de nove anos depois de me aposentar pelo INSS, fato este que poderá me trazer um aumento de 50% na minha aposentadoria, caso a ação seja bem sucedida. 
Caso alguém deseje mais informações sobre o assunto, basta fazer um comentário no link bem abaixo deste post ou me enviar um e-mail, solicitando a informação desejada. Mas para obter uma realimentação, por favor não identifique-se como anônimo no campo comentário.

INSS: Governo quer que aposentadoria seja concedida com mais idade e com mais contribuições

Fator versus Idade Limite
Governo planeja impedir brasileiro de se aposentar cedo
Ministério da Previdência prepara projeto que acaba com o fator previdenciário, mas fecha a brecha para que os contribuintes parem de trabalhar precocemente
Representantes do Ministério da Previdência anunciaram nesta semana que planejam acabar com o fator previdenciário e substituí-lo por alguma outra fórmula que impeça que os trabalhadores brasileiros se aposentem precocemente. Ainda não há um acordo com as centrais sindicais sobre o instrumento a ser criado, e algumas propostas permanecem na mesa. Em comum entre todas elas, está o objetivo do governo de impedir que os homens continuem a se aposentar em média aos 54 anos e as mulheres aos 51 anos como acontece hoje no Brasil.
Em audiência no Congresso na última terça-feira, o secretário de Políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência, Leonardo Rolim, afirmou que não é possível simplesmente acabar com o fator previdenciário como defendem as centrais sindicais porque, somente neste ano, esse instrumento deve permitir uma economia de 9 bilhões de reais para os cofres públicos. “Não dá para ficar sem esse recurso, ainda mais pensando no longo prazo”, disse.
As propostas que vem sendo analisadas estabelecem um tempo mínimo de contribuição, uma idade mínima para a aposentadoria ou uma fórmula mista que leve em conta os dois quesitos. Segundo publicaram alguns jornais nos últimos dias, o tempo mínimo de contribuição ao INSS para que a aposentadoria possa ser solicitada poderia subir dos atuais 35 para 42 anos no caso de homens e de 30 para 37 para as mulheres.Já a idade mínima para a aposentadoria seria de 60 anos para as mulheres e 65 anos para os homens.
A outra proposta tem sido chamada de fórmula 95/105: somente os homens cuja idade somada ao tempo de contribuição supere 105 anos e as mulheres com mais de 95 garantirão benefícios ao parar de trabalhar. Isso quer dizer que um brasileiro que comece a trabalhar aos 25 anos de idade, por exemplo, teria contribuir com a Previdência Social ininterruptamente até os 65 anos para fazer jus à aposentadoria (65 anos de idade + 40 de contribuição = 105 anos). “Independente de qual fórmula seja a escolhida, o objetivo do governo é claro: impedir que o brasileiro se aposente muito cedo”, diz Edson Franco, superintendente de investimentos do Santander e ex-diretor-presidente da Real Tokio Marine Vida e Previdência.
Atualmente, o fator previdenciário é o principal incentivo existente para que as pessoas adiem a aposentadoria. Por meio desse instrumento, o governo estabeleceu que quanto mais cedo o contribuinte parar de trabalhar, menos receberá do INSS. Em média, o fator previdenciário reduz as aposentadorias em 30%. O problema é que os brasileiros não se importam em receber menos desde que comecem a embolsar o benefício antes. “As pessoas com 50 anos requerem o benefício do INSS, não param de trabalhar e obtém uma renda extra”, diz Franco. “Só quando de fato param de trabalhar é que eles vão se arrepender.”  

Fonte: Exame.com (19/08/2011)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

INSS deve informar valor de atrasados da revisão pelo teto em setembro

Os 131.161 segurados do INSS só deverão saber o valor dos atrasados da revisão pelo teto a partir do mês que vem.
O Ministério da Previdência informou que irá avisá-los, mas ainda não definiu a melhor forma (pelo telefone 135, pelo site ou só pelo extrato de pagamento).
Os atrasados são as diferenças não pagas nos cinco anos anteriores ao pedido de correção. O pagamento será feito entre 31 de outubro deste ano e 31 de janeiro de 2013, de acordo com o valor da bolada.
Quem tem até R$ 6.000 a receber ficará no primeiro lote, no dia 31 de outubro. Já quem tem direito a mais de R$ 19.000 receberá no último lote, de 2013. 

Fonte: Agora S.Paulo (18/08/2011)

INSS: Tramita proposta para isentar aposentado de I

Os aposentados e os pensionistas do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) poderão ficar isentos de pagar o Imposto de Renda a partir do mês em que completarem 60 anos de idade.
A proposta da senadora Ana Amélia (PP-RS) foi aprovada ontem pela CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado e será encaminhada à CAE (Comissão de Assuntos Econômicos). Depois, o documento deverá seguir direto para a aprovação na Câmara dos Deputados, sem precisar passar pelo plenário.
Hoje, um aposentado que tem até 65 anos de idade paga o Imposto de Renda de acordo com a tabela mensal da Receita --a mesma usada para os trabalhadores--, com percentuais de 7,5%, 15%, 22,5% ou 27,5%. A dedução mensal pode variar entre R$ 117,49 e R$ 723,95.

Fonte: Agora S.Paulo (18/08/2011)

Venezuela: Apropriação indevida de fundos de pensão

Fundo de pensão da PDVSA é fraudado em quase US$ 500 milhões
Um escândalo envolvendo a apropriação indevida de fundos de pensão da petrolífera estatal PDVSA está revigorando as preocupações quanto à corrupção e à má administração na Venezuela.
Aproximadamente US$ 500 milhões em dinheiro do fundo de pensão foram perdidos após serem investidos no que acabou se revelando um esquema de pirâmide no estilo Madoff, operado por um assessor financeiro americano estreitamente relacionado com o governo de Hugo Chávez.
A fraude centra-se em Francisco Illarramendi, gestor de um fundo hedge de Connecticut que possui dupla cidadania, dos EUA e Venezuela, e costumava trabalhar como assessor da PDVSA e do Ministério das Finanças. Vários altos executivos da PDVSA foram demitidos desde o surgimento do escândalo.
Os pensionistas não são os únicos ainda se perguntando como uma parte tão grande dos US$ 2,5 bilhões do fundo de pensão da empresa foram investidos com Illarramendi. O momento do escândalo não é nada bom para Chávez: o carismático ex-líder de golpe de Estado, de 57 anos, passou em junho por cirurgia de tratamento de câncer em Cuba e luta para recuperar sua saúde e concorrer à reeleição em 2012. Ele precisa de cada centavo possível da PDVSA para os projetos sociais que alimentam sua popularidade.
A empresa faz muito mais do que bombear petróleo. A PDVA, acessada constantemente para reabastecer os cofres do governo, financia projetos que vão desde a saúde e educação até as artes e a Fórmula 1. Desde financiar clínicas com médicos cubanos até a restauração de uma avenida de compras em Caracas e a escola vencedora no carnaval do Rio, há pouco que a PDVSA não faça.
Jeffrey Davidow, ex-embaixador dos EUA na Venezuela, que agora comanda o Instituto das Américas, na Universidade da Califórnia, em San Diego, ressalta a ocasião em que altos executivos da PDVSA recusaram de última hora convites para uma conferência regional de energia, em maio, dizendo que estavam muito ocupados com o papel central da PDVSA no projeto governamental "Gran Misión Vivienda". O programa pretende construir 2 milhões de moradias nos próximos sete anos.
"Em sociedades mal administradas, as empresas públicas de petróleo tendem a ser as organizações mais eficientes, então, o governo lhes dá mais trabalho para fazer, em vez de deixá-las se concentrar em ser uma petrolífera melhor", disse Davidow, a executivos do setor, no salão de festas do luxuoso hotel La Jolla. Esse é o tipo de crítica que Chávez diz estar enraizada na mentalidade "imperial ianque" falida. Desde que foi eleito em 1999, Chávez estatizou a maior parte do setor de petróleo do país.
Ele tirou das fileiras da PDVSA os oponentes visíveis, em resposta à greve de 2003, que derrubou a produção da empresa, demitindo milhares de trabalhadores e substituindo-os por pessoas leais a ele. Desde então, a empresa entrou em uma polêmica depois da outra.
Houve o caso "maletagate" em 2007, quando um empresário venezuelano-americano foi parado no aeroporto de Buenos Aires com US$ 800 mil em dinheiro, que segundo promotores americanos vinham da PDVSA e tinham como destino a campanha de Cristina Fernández, na Argentina. Cristina e Chávez negaram a acusação.
Também houve persistentes acusações de que a Venezuela infla os dados sobre a produção, além da ocorrência de uma série de acidentes, incluindo o afundamento de uma plataforma de exploração no Caribe em 2010.  

Fonte:  Reuters/Valor Online (18/08/2011)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Desaposentação: Só quem entrou na Justiça poderá receber, se STF julgar favoravelmente

Troca de aposentadoria só valerá na Justiça
Apenas os segurados com processos na Justiça poderão se beneficiar com o resultado de uma ação que o STF (Supremo Tribunal Federal) vai julgar, ainda neste ano, sobre a possibilidade de troca de benefício (desaposentação) quando o aposentado continua trabalhando e contribuindo com o INSS.
Isso porque após uma decisão favorável do STF, a Previdência não será obrigada a aceitar a troca nos postos, mas não poderá contestar o direito na Justiça.
Como o resultado no Supremo ainda é incerto, advogados recomendam cautela antes de entrar na Justiça, fazendo os cálculos com um especialista para saber se a troca compensa. Porém, quem for à Justiça logo poderá garantir atrasados maiores, caso o Supremo conceda a revisão.

Fonte: Agora S.Paulo (17/08/2011)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Desaposentação: Supremo vai julgar troca de benefício ainda neste ano

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes disse ontem que a troca de aposentadoria (desaposentação), que começou a ser julgada em setembro do ano passado, terá uma decisão ainda em 2011. O julgamento deverá ocorrer até 20 de dezembro, antes das férias do Judiciário.
O INSS não aceita que aposentados que continuam trabalhando e contribuindo tenham direito a um novo benefício, mais vantajoso, que some as novas contribuições.
A discussão está no STF desde 2003. A ação foi suspensa para análise do ministro Dias Toffoli em setembro de 2010.
Na época, o relator do processo, o ministro Marco Aurélio Mello, deu voto favorável ao aposentado e considerou que a troca de benefício é um direito do segurado. 

Fonte:  Agora S.Paulo (16/08/2011)

INSS: Aumento real para aposentado foi vetado pela presidente

Dilma veta proposta de aumento real a aposentado
Reajuste do salário mínimo será repassado
A presidente Dilma Rousseff vetou regra que previa reajuste acima da inflação, em 2012, para aposentados e pensionistas da Previdência que ganham mais de um salário mínimo, incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias aprovada pelo Congresso.
Dilma vetou outros 44 pontos da lei, entre eles o teto de 0,87% do PIB para o deficit nominal (resultado que considera o pagamento dos juros da dívida), a limitação dos gastos com custeio da máquina e a prioridade das emendas parlamentares.
Aposentados e pensionistas que ganham o piso salarial terão o benefício reajustado de acordo com a variação do salário mínimo, que leva em conta a variação do PIB de dois anos antes mais a inflação do ano anterior.
Segundo o Ministério do Planejamento, o governo entende que não é adequado prever reajuste real na LDO e que o melhor dispositivo para isso é a proposta de lei orçamentária, que a presidente enviará ao Congresso até o fim do mês. Não há garantia que o aumento será incluído no projeto do Orçamento.
O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, disse que apresentará emendas para garantir o aumento real a todos os aposentados em 2012.
O governo justificou o veto à meta de deficit nominal alegado que isso limitaria a ação da política monetária para cumprir a meta de inflação.
Foi vetada ainda a previsão de que toda a emissão de títulos da dívida pública teria que constar da lei orçamentária, o que sinalizaria emissões estratégicas e permitira aos agentes econômicos anteciparem seus movimentos no mercado de títulos.

Fonte:  Folha de S.Paulo (16/08/2011)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

INSS: Revisão de benefício pode ser solicitada para quem se aposentou antes de 1997

Garantia de revisão de benefício concedido até 1997
O INSS perdeu em junho um recurso no STJ (Superior Tribunal de Justiça) em que pedia a suspensão da revisão de uma aposentadoria concedida antes de 1997.
A Previdência queria interromper a ação porque o STF (Supremo Tribunal Federal) deverá julgar se o prazo de dez anos para rever o cálculo inicial de um benefício, criado por uma lei em 26 de junho de 1997, vale também para quem já recebia do INSS antes dessa data. Até 1997, não havia limite de tempo para entrar com essas ações.
A decisão do STJ ajuda as revisões de benefícios concedidos antes da regra do prazo de dez anos, pois a Previdência tem pedido a suspensão desses processos até que o STF decida sobre o tema. 

Fonte: Agora S.Paulo (15/08/2011)

INSS: Tempo especial por isalubridade vale agora até 1995

INSS facilita inclusão de tempo especial até 1995
O Conselho de Recursos da Previdência Social decidiu que os segurados que trabalharam em uma atividade insalubre da lista usada pelo INSS até 1995 têm o direito ao tempo especial mesmo se seu registro em sua carteira de trabalho estiver com o nome de outra profissão.
A decisão, do dia 30 de junho, é do órgão máximo que julga os pedidos de segurados nos postos do INSS. Assim, se o segurado excluído da lista tiver o pedido negado, poderá garantir o tempo especial até 1995 quando entrar com um recurso administrativo.
Para o INSS, as atividades insalubres exercidas depois de 1995 dependem da exposição do trabalhador a agentes nocivos (físicos, químicos, ergonométricos e biológicos) e é preciso apresentar laudos da empresa para comprová-las.

Fonte: Agora S.Paulo (13/08/2011)

INSS: Aviso ao aposentado com direito a revisão do teto

INSS vai avisar aposentado de revisão do teto
O segurado que se aposentou pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) entre julho de 1988 e dezembro de 2003 e teve o seu benefício limitado ao teto não precisará ir ao posto previdenciário pedir a revisão. O INSS vai convocar esses beneficiários para pagar o aumento e os atrasados dos últimos cinco anos, segundo informações do procurador Marcelo Siqueira.
A AGU (Advocacia-Geral da União) --órgão que defende o INSS na Justiça-- e o Ministério da Previdência aguardam a publicação da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) para começarem a conceder o aumento no posto previdenciário. Na última quarta-feira, o Supremo garantiu o aumento aos aposentados que tiveram o benefício limitado ao teto antes de 2003.
Segundo Siqueira, a decisão do STF deve ser publicada em dois ou três meses e, depois disso, o INSS não vai demorar para fazer os pagamentos.

Fonte:  Agora S.Paulo (14/08/2011)

INSS: Mudanças na aposentadoria tem consenso no Governo

Tempo mínimo
Os técnicos dos ministérios da Previdência e da Fazenda que estudam mudanças na aposentadoria do setor privado (INSS), com o fim do fator previdenciário, chegaram à fórmula que consideram ideal: o tempo mínimo de contribuição para requerer o benefício passaria de 35 anos para 42 anos, no caso dos homens, e de 30 para 37 anos, no caso das mulheres. Sem idade mínima.
Balança
A fórmula já chegou à mesa do ministro Garibaldi Alves, que ainda tem sérias dúvidas sobre sua viabilidade política. Outras duas ideias estão em estudo: uma combinação de tempo de contribuição com idade, e o estabelecimento de idade mínima de 60 (mulheres) e 65 anos (homens) para se aposentar.
Compasso de espera
O Palácio do Planalto, de qualquer forma, ainda não deu sinal verde para a apresentação de propostas de mudança no INSS. A palavra final para o tema, polêmico, será da presidente Dilma Rousseff. Por enquanto, o assunto está em banho-maria. 

Fonte: Folha de S.Paulo (15/08/2011)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Anapar: 1o. Seminario Regional dos Participantes de Fundos de Pensão

A Anapar divulgou a programação do 1o. Seminário da Regional de São Paulo a realizar-se dia 19 de agosto no Sindicato dos Bancários de SP na R. São Bento, 413, Centro, São paulo - SP.
Para inscrever-se, clique aqui:



1º Seminário da Regional de São Paulo19 de Agosto de 2011, São Paulo - SP
Programação

9:00- Credenciamento
9:301ª Mesa

- Formação do Dirigente Sindical e do Conselheiro

- Wanderley José de Freitas - Global Prev

- Claudia Ricaldoni - Presidenta da ANAPAR
12:30- Almoço
14:00- ANAPARPREV
14:302ª Mesa

Aspectos Jurídicos e Papel da ANAPAR na CNPC e no CRPC

Dr. Ricardo de Guimarães Só Castro
Escritório Direito Social


José Ricardo Sasseron
Vice-Presidente da Anapar e Representante da Entidade no CNPC

Antônio Bráulio de Carvalho
Diretor de Seguridade da Anapar e Representante da Entidade na CRPC
17:30- Encerramento

Fundos de Pensão: A ordem é comprar com bolsa em baixa

Com bolsa em baixa, fundos vão às compras 
Enquanto outros investidores corriam para vender ações numa reação automática à crise, os fundos de pensão aproveitaram a volatilidade que tomou conta dos mercados indo às compras para fortalecer suas carteiras. Petros, Valia, Funcef e Real Grandeza, quatro das maiores fundações do país, que somam um patrimônio de R$ 120 bilhões, estão no mercado. Nos três pregões mais agudos da crise, só a Real Grandeza, fundação de previdência dos funcionários de Furnas, gastou R$ 300 milhões com aquisição de papéis de empresas de primeira linha, como Petrobras e Vale.
"Estávamos abaixo da nossa alocação estratégica na parte de bolsa, então aproveitamos esse momento para poder fazer compras", disse Eduardo Henrique Garcia, diretor de investimentos do fundo de pensão. Antes de ir às compras, a carteira de renda variável da Real Grandeza correspondia a 14% dos R$ 8,9 bilhões do seu patrimônio. A operação realizada desde a semana passada elevou essa fatia para perto dos 18% apontados pela alocação estratégica delineada pela própria fundação.
A Valia, dos funcionários da Vale, está analisando as boas oportunidades para recompor o portfólio. Com a baixa da bolsa, a fundação, com patrimônio de R$ 14 bilhões, sendo 25% investidos em ações, teve sua carteira de renda variável encolhida em 15%.
"Mesmo com essa queda, nossa carteira de ações está acima do Ibovespa, que caiu 28% no ano. Até agora estamos fazendo pequenos ajustes em relação ao índice. Ainda não fizemos nenhuma compra grande, mas estamos avaliando o mercado. A fundação da Vale tem em sua carteira empresas sólidas que passam tranquilas por essa turbulência", disse Lott.
A Petros, dos empregados da Petrobras, com patrimônio de R$ 51 bilhões, tem 40% deste valor aplicado em papéis de empresas e planeja até ampliar um pouco esse percentual. Luís Carlos Afonso, presidente da Petros, pretende aproveitar o momento de baixa da bolsa para construir novas participações ou aumentar as que já detém em empresas de primeiríssima linha. "Estamos apostando no crescimento da nossa carteira de participações e várias empresas que hoje têm preços convidativos estão no nosso radar. Não pretendemos vender nenhuma dessas participações. Em caso de necessidade, temos a carteira de giro que é mais defensiva e funciona como um complemento de liquidez".
A partir da crise de 2008, segundo Afonso, a Petros adotou dois tratamentos diferenciados para sua carteira de renda variável: um portfólio de giro, com ações que podem ser negociadas facilmente, e outro de participações, mais estratégico. "De 2008 para cá, crescemos muito em renda variável, de 23% para 34%, em 2009, e agora estamos em 40%".
Para a Funcef, que tem R$ 44 bilhões em ativos e aplica 33% na bolsa, o colchão de liquidez vem da renda fixa, que responde por 75% do patrimônio. Demostenes Marques, diretor de investimentos da fundação, disse que esse colchão tem liquidez para fazer frente às obrigações da casa por dois anos, sem ter de "realizar perdas com ações". Por isso, quando a crise se acentuou, no final da semana passada, a direção da Funcef tomou a decisão de ir às compras, que iniciou logo no primeiro pregão desta semana.
Marques não revela o montante que destinou para o que chama de "reentrada", mas a orientação para as aquisições, dessa vez, é bem diversa do habitual. Em vez de 80% ou 90% referenciados em um índice, só a metade vai seguir esse parâmetro. Com a outra, a fundação vai em busca de papéis que, na pressa de sair da bolsa, outros investidores deixaram depreciados demais.
"Tem algumas oportunidades que ficaram evidentes", disse Marques. Segundo ele, a Funcef trabalha com o que chama de "carteira de retorno absoluto", composta por 12 ações escolhidas pelos analistas da próprio fundo de pensão, conforme os fundamentos das empresas. Além desse grupo, há ainda papéis de alta liquidez que a Funcef considera terem sido muito castigados, apesar da boa saúde financeira das empresas. Algumas dessas companhias, segundo Marques, talvez saiam até melhor posicionadas da crise, em relação aos seus competidores.
A avaliação é parecida com a feita pelo presidente da Petros. Para Afonso, o mercado de ações local, por ser de alta liquidez, paga o preço da volatilidade internacional. "Quando comparada ao resto do mundo, a bolsa brasileira é a que tem a maior queda. Não vejo razões objetivas para isso. Nossas empresas estão muito baratas, estão até recomprando suas ações. O preço dos papéis de algumas, até da primeira linha, está muito abaixo do que de fato vale".
Os gestores dessas fundações acreditam que a irracionalidade verificada nos últimos pregões decorre da entrada e saída do capital estrangeiro da bolsa. No momento da baixa, mecanismos de "stop loss" (limitação de perdas) são acionados automaticamente e desfazem carteiras muitas vezes montadas criteriosamente, abrindo mão de ações de alta qualidade a um preço baixo. A corrida do capital em direção aos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, mesmo após o rebaixamento, é apontada como uma das causas para a revoada da BM&F Bovespa.
Na visão dos fundos de pensão, grandes investidores de longo prazo, esta não será nem a primeira, nem a última crise. "A crise lá fora é diferente da de 2008", avalia o presidente da Petros. A expectativa dele é que, se agora a bolsa sofre com a revoada do capital especulativo, mais tarde, com provável desaceleração das economias desenvolvidas, o Brasil pode se tornar um destino atraente para capitais de investimento de melhor qualidade. 

Fonte: Valor online (12/08/2011)

Fundos: As desvantagens de utilizar a portabilidade para fundos abertos

Custos: Previdência aberta versus fechada
Plano de previdência aberta gera duas vezes mais custos que o de previdência fechada 
Quem aplica o dinheiro em um plano de previdência  aberta pode arcar com o dobro de custos do que aquele que investe em um plano de previdência fechada, mostra estudo da Luz Engenharia Financeira.
A simulação realizada pela empresa considerou uma pessoa com 35 anos de idade que, até a aposentadoria, aos 60 anos, vai aplicar R$ 600 na previdência complementar. Caso opte por uma entidade fechada, esse investidor vai desembolsar R$ 24.089,31 com custos diretos e indiretos envolvidos na aplicação, ao longo dos 25 anos de aplicação. Esse valor sobe para R$ 53.165,53 se ele estiver na previdência aberta.
A análise ainda considerou que, na previdência fechada, foi cobrada taxa de administração de 0,50% e não houve cobrança da taxa de carregamento (que incide sobre cada aporte realizado), enquanto a previdência aberta tinha taxa de administração de 1,20% e 1% de carregamento.
Por outro lado, após 25 anos, o investidor teria uma reserva de R$ 445.849,15 na previdência complementar fechada. Se aplicasse em previdência privada aberta, oferecida por uma seguradora, ele acumularia um saldo de R$ 395.562,01. A rentabilidade considerada foi igual nos dois casos: 6% ao ano.
Outras comparações 
O estudo ainda comparou as entidades de previdência complementar abertas e fechadas em relação a critérios como eficiência, custo da gestão previdenciária e financeira, controle da gestão, risco para administradores, risco do patrocinador e política de Recursos Humanos. Para cada um dos itens foi atribuída nota de 1 a 5 (de fraco a ótimo). No caso das entidades fechadas, foram consideradas as patrocinadas por uma empresa (monopatrocinada) ou mais de uma empresa (multipatrocinada).
Quanto à eficiência, diz a análise da Luz Engenharia, a entidade fechada monopatrocinada obteve a melhor nota (5), enquanto a multipatrocinada ganhou nota 3 e a entidade de previdência aberta, ligada a uma seguradora, recebeu nota 1. O resultado considera as rentabilidades acumuladas nos últimos 12 e 24 meses dos fundos de investimento com cotas divulgadas na Anbima.
Em relação aos riscos para administradores e conselheiros, como eles não existem no caso da entidade de previdência aberta, ela recebeu melhor nota (5) do que a entidade de previdência fechada (4). O mesmo ocorre com o risco do patrocinador, que pode ser, por exemplo, empresa, associação ou sindicato que custeia parte do plano do participante. Neste item, entidade fechada de previdência teve nota inferior à da entidade aberta – 4 contra 5 -, devido ao alto risco relacionado à necessidade de aporte em caso de problemas financeiros.
Considerando os custos, mais da metade deles são destinados às áreas de controle e atuária, quando se trata de entidade de previdência fechada que têm apenas um patrocinador. O percentual destes custos cai para 17,78% nas entidades fechadas com mais de um patrocinador e para 6,67% nas entidades abertas de previdência. Em seguida, aparecem os custos com gerência e pessoal, que representam 22,2% nas entidades fechadas com um patrocinador, 16,67%, nas patrocinadas de empresas, e 11,11% nas entidades fechadas patrocinadas por bancos e nas abertas.
A percepção de que o valor do benefício do plano de previdência pode não ser o esperado pode prejudicar a adesão de novos participantes, fator que está ligado a política de Recursos Humanos. Neste ponto, as entidades abertas de previdência e as fechadas patrocinadas por bancos, com nota 3, se saíram pior que as entidades com um único patrocinador ou patrocinadas por várias empresas, que ganharam notas 5 e 4, respectivamente.

Fonte: Segs (11/08/2011)

Mundo: Na Grécia, até morto recebe aposentadoria

A principal instituição de aposentadoria e pensão da Grécia, o Ika, gastou 1,8 milhão com o pagamento de aposentadoria a 1.400 pessoas falecidas, revelou ontem o Ministério do Emprego e da Seguridade Social do pais, segundo o jornal francês “Le Monde”. O governo grego também alertou que foi detectado um número estranhamente elevado de cegos em uma das ilhas, motivo para a abertura de uma investigação.
A Ika descobriu que essas aposentadorias foram pagas a pessoas nascidas antes de 1920 e já falecidas, revelou o “Le Monde”, citando a agência de notícias grega Ana. Além de atualizar e corrigir a lista de aposentados e pensionistas com direito ao benefício, a Ika também vai iniciar uma investigação para tentar recuperar a quantia paga indevidamente.
A investigação visa a descobrir quais os casos em que as famílias não reportaram o falecimento dos beneficiários aos serviços sociais para receber a pensão, e quais aqueles em que o dinheiro foi depositado em contas correntes, mas nunca sacado.
Esse incidente, que revela um controle previdenciário frouxo, ocorre dez dias depois de o governo anunciar que vai averiguar um número estranhamente alto de cegos que recebem benefícios numa das ilhas gregas. O vice-ministro da Saúde, Markos Bolaris, determinou uma inquirição sobre mais de 600 habitantes da ilha, cujo nome não foi divulgado. Essas pessoas são suspeitas de embolsar indevidamente pensão por invalidez.
Ontem, a Elstat, agência de estatísticas da Grécia, revelou que a taxa de desemprego no país atingiu recorde de alta em maio. O desemprego subiu para 16,6%, ante 15,8% em abril. O dado também ficou acima da leitura de igual mês do ano passado, de 12%. 

Fonte: O Globo (11/08/2011)

INSS: Inclusão de novos nomes na lista de revisão pelo teto

INSS inclui nomes na revisão pelo teto
O INSS está revisando a lista de segurados que têm direito à correção pelo teto e incluindo outros nomes na relação, segundo o procurador Jefferson Aparecido Dias, que representa o Ministério Público na ação contra o INSS. Ele diz que as informações foram passadas por um representante da Previdência.
Pelo acordo firmado com a Justiça, que deve ser confirmado até a próxima semana, o INSS vai pagar o aumento no benefício a partir do dia 1º de setembro e os atrasados após 31 de outubro. "Vamos tentar incluir na lista o maior número possível de segurados que têm direito à revisão para que eles recebam o pagamento em setembro", diz o procurador.
Dias afirma ainda que aqueles que ficarem de fora da lista após o início da correção, mas tiverem direito ao aumento, poderão pedir a correção administrativamente, ou seja, nos postos do INSS. "Eles não precisarão entrar com uma ação na Justiça. O acordo que fizemos não se vincula à lista, diz que todos os que tiverem direito deverão ter a revisão", completa.
Resposta
O Ministério da Previdência diz que analisa todos os casos que estão sendo enviados pelo Ministério Público e pelos sindicatos dos aposentados. Se algum segurado com direito não estiver na lista, o INSS vai providenciar a inclusão posteriormente.
A Previdência informa, porém, que neste momento, não há necessidade de o segurado procurar uma agência para fazer o pedido. O órgão diz também que sua intenção é que todos os que têm direito recebam o pagamento administrativamente, sem a necessidade de ir à Justiça.  

Fonte:  Agora S.Paulo (11/08/2011)

Fundos de Pensão: Investimento imobiliário volta a pauta, rendimento de 1% am

Fundos: Telefônica aluga prédio inteiro da Previ
A Telefônica está perto de assinar um dos maiores contratos de locação da cidade de São Paulo. Segundo o Valor apurou, a companhia telefônica deve pagar cerca de R$ 5 milhões mensais para ocupar 100% do Eco Berrini, edifício comercial de 47 mil metros quadrados e 39 andares, que pertence à Previ. O prédio será a nova sede da empresa no Brasil.
O edifício, que pertencia à Prosperitas - fundo de private equity com foco no mercado imobiliário, foi comprado pela Previ em dezembro do ano passado por R$ 560 milhões e acaba de ficar pronto. Localizado na avenida Luís Carlos Berrini, próximo à Marginal Pinheiros, é o maior ativo imobiliário do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. De acordo com fontes do setor, a intermediação foi feita pela CB Richard Ellis, com auxílio do escritório espanhol da consultoria imobiliária.
A mudança da Telefônica para o novo edifício reflete a reformulação de seus negócios no mercado brasileiro. A companhia está unificando suas operações de telefonia fixa e móvel no país, depois de ter se tornado a única controladora da Vivo, prestadora de serviços de celulares.
Um ano atrás, a companhia espanhola adquiriu, por € 7,5 bilhões, a participação da Portugal Telecom na Vivo, ficando sozinha no controle dessa empresa. Em abril, a operadora de telefonia móvel foi incorporada pela Telesp, a empresa de telefonia fixa do grupo. A partir daí, o organograma da Telefônica foi completamente modificado.
A divisão que havia anteriormente entre os negócios de telefonia fixa e móvel foi abolida. Em vez disso, a operadora montou uma estrutura baseada nos segmentos de mercado que atende: pessoa física e corporativo. Áreas de apoio, como vendas, marketing e finanças, estão em processo de unificação. Essas mudanças geraram a necessidade de encontrar um espaço que permitisse a integração entre as equipes.
Procurada pelo Valor, a Telefônica confirmou o aluguel, mas informou que ainda não tem um prazo para a mudanças. Também não está definido o que será feito dos prédios que ocupa hoje.
Atualmente, a sede do grupo Telefônica e dos negócios de telefonia fixa está num edifício próprio, no bairro do Paraíso. A nova sede fica próxima do edifício ocupado atualmente pela Vivo, na avenida Chucri Zaidan. Segundo fontes próximas à companhia, essa estrutura - que é alugada - deve ser mantida, mas ainda não se sabe quais áreas irão ocupá-la.
A última grande transação imobiliária para uma única empresa em São Paulo foi feita pelo Santander, mas tratou-se de uma aquisição - o banco comprou o prédio da WTorre por R$ 1 bilhão em 2008. Recentemente, as maiores locações foram feitas no Rio de Janeiro, em áreas de cerca de 15 mil metros quadrados, para a Petrobras e a Vale. O maior edifício corporativo que deve ficar pronto este ano, o Pátio Malzoni, com 80 mil m2 na Faria Lima, em São Paulo, está em fase de pré-locação e deve ter mais de cinco ocupantes.
O mercado de edifícios corporativos ainda está bastante aquecido, segundo fontes do setor. Os contratos de locação que venceram este ano estão tendo reajustes superiores a 30% nas principais áreas de São Paulo. Há alguns grandes edifícios de alto padrão em construção e que devem ser entregues no próximo ano - como as duas torres da WTorre com BTG na Juscelino, a terceira do Rochaverá, no Morumbi, e Infinity, no Itaim - mas a procura das empresas por espaços foi grande no primeiro semestre. Na crise de 2008, o mercado desacelerou e muitas companhias desistiram de ampliar seus quadros ou mudar suas operações. Por enquanto, de acordo com fontes, não há sinais nesse sentido.
Os fundos de pensão, que haviam perdido competitividade no mercado imobiliário nos últimos anos para as empresas de propriedades, voltaram a ficar mais ativos. A Previ, dona da nova sede da Telefonica, tem participação em 14 shopping centers e é dona de 43 prédios comerciais. De acordo com a Previ, os investimentos da fundação no setor imobiliário se aproxima dos R$ 5 bilhões - apenas 3% do patrimônio da Previ. A expectativa é alcançar 5% até 2016. 

Fonte: Valor Online (11/08/2011)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sistel: Plano CPqD-Prev amarga prejuízos há 18 meses seguidos em relação a sua meta acumulada anual

Plano CPqD-Prev só atinge 1/3 de sua meta em 2011
Os resultados do primeiro semestre deste ano do plano CPqD-Prev, da Sistel, trazem resultados muito negativos a seus participantes, uma vez que o rendimento de seus investimentos nestes seis primeiros meses do ano só rendeu 2,18%, enquanto a meta estabelecida, pela própria Sistel, foi de 6,52%. 
Até mesmo a poupança, que sempre apresentou resultados bem inferiores a qualquer fundo de investimento, rendeu 3,64% neste mesmo período.
Com estes maus resultados, o superávit do plano, que andou pelos 11% em março deste ano, caiu para 5,9% em junho de 2011.
Estes resultados ruins vêm sequencialmente desde janeiro de 2010. O rendimento acumulado anual do plano CPqD-Prev nestes últimos 18 meses vêm sempre apresentando resultados abaixo das metas estabelecidas pelos administradores do plano, ou seja INPC + 5,5% aa, mesmo sendo esta meta reduzida em 0,5% durante este período (era INPC + 6% aa).
O pior disto tudo é que a Sistel não dá satisfação alguma a seus participantes sobre estes constantes prejuízos. Nem mesmo a APOS (Associação de Aposentados do CPqD), que há dois meses oficialmente questionou  a Sistel sobre este mau desempenho, conseguiu até hoje obter uma resposta por escrito sobre o ocorrido.
É verdade que a Bolsa de Valores vem apresentando queda constante, mas as aplicações em renda variável deste plano representam atualmente apenas 12% do total investido, fato este que não justifica tamanha desvalorização de nosso patrimônio.
Para termos certeza que o problema é mesmo de má administração de nosso dinheiro por parte da Sistel, temos de saber a resposta a pergunta abaixo:
Como andam os outros planos Prev administrados pela Sistel?
Gostaria de solicitar a nossos leitores, destes outros planos, para que  enviem uma realimentação a este blog através do link Comentários logo abaixo. 
Alguns aposentados da Sistel, de vários planos, vêm cogitando que este mau resultado da Sistel pode ser fruto do questionamento havido por parte da Telebras sobre a destinação de 50% do superávit do plano PBS-A as pretensas patrocinadoras, proposta pela Sistel, à revelia dos aposentados deste plano.
Proximamente postarei uma tabela demonstrando estes e outros números negativos do plano CPqD-Prev.